E para variar um bocadinho da "onda" policial, o romance de Kate Morton veio mesmo a calhar.
Dorothy festeja o seu 90º aniversário rodeada pelos filhos, mas já muito fraca e a sofrer de Alzheimer. Laurel, a mais velha, uma atriz de sucesso, encontra um livro com uma dedicatória de Vivien, alguém que nunca conheceu e que supõe ter morrido num bombardeamento londrino, durante a II Guerra Mundial. Simultaneamente, recorda-se de uma cena a que assistiu na adolescência e que nunca soube explicar - viu a mãe matar um homem. A mãe nunca gostou de falar do passado e ela sempre imaginou que devido aos muitos familiares e amigos que perdera durante esses anos. Mas com a curiosidade acicatada, vai investigar o passado da mãe e encontrar alguns dos seus antigos amigos que ainda estão vivos ou familiares destes. E a história afinal é muito diferente das suas fantasias mais arrojadas...
562 páginas divididas em 4 grandes partes, por sua vez subdividas em 34 capítulos, que intercalam o início dos anos 40, alguns episódios dos anos 50 e 60, e a actualidade, em 2011 - o leitor precisa de manter-se atento às datas, para não perder o fio à meada. ADOREI! Tanto que estou a ler outro romance desta escritora australiana!
Citações:
"Um verdadeiro amigo é uma luz na escuridão."
"Não haveria nada que ela gostasse mais de fazer do que explorar os seus buracos negros, excepto talvez chumbar um dente."
"Não lhe parece extraordinário, Katty, que, apesar do mundo inteiro estar envolvido nesta loucura a que nós chamamos guerra, as flores, as abelhas e as estações continuem a fazer o que têm a fazer, sábias mas incansáveis, à espera que a humanidade recupere o juízo e se recorde da beleza da vida?"
Dorothy festeja o seu 90º aniversário rodeada pelos filhos, mas já muito fraca e a sofrer de Alzheimer. Laurel, a mais velha, uma atriz de sucesso, encontra um livro com uma dedicatória de Vivien, alguém que nunca conheceu e que supõe ter morrido num bombardeamento londrino, durante a II Guerra Mundial. Simultaneamente, recorda-se de uma cena a que assistiu na adolescência e que nunca soube explicar - viu a mãe matar um homem. A mãe nunca gostou de falar do passado e ela sempre imaginou que devido aos muitos familiares e amigos que perdera durante esses anos. Mas com a curiosidade acicatada, vai investigar o passado da mãe e encontrar alguns dos seus antigos amigos que ainda estão vivos ou familiares destes. E a história afinal é muito diferente das suas fantasias mais arrojadas...
562 páginas divididas em 4 grandes partes, por sua vez subdividas em 34 capítulos, que intercalam o início dos anos 40, alguns episódios dos anos 50 e 60, e a actualidade, em 2011 - o leitor precisa de manter-se atento às datas, para não perder o fio à meada. ADOREI! Tanto que estou a ler outro romance desta escritora australiana!
Citações:
"Um verdadeiro amigo é uma luz na escuridão."
"Não haveria nada que ela gostasse mais de fazer do que explorar os seus buracos negros, excepto talvez chumbar um dente."
"Não lhe parece extraordinário, Katty, que, apesar do mundo inteiro estar envolvido nesta loucura a que nós chamamos guerra, as flores, as abelhas e as estações continuem a fazer o que têm a fazer, sábias mas incansáveis, à espera que a humanidade recupere o juízo e se recorde da beleza da vida?"
Nunca "li" um australiano. Talvez seja esta um boa oportunidade.
ResponderEliminarBeijokas para leres com sorrisos.
É, se gostares de romances com um bocadinho de mistério, KOK! :)
EliminarBeijocas sorridentes!
Mais uma sugestão para apontar.
ResponderEliminarBeijocas, Bfds
Muito convidativo :)
Eliminarboa partilha Teté
bom fim de semana
Angela
Ou não, conforme o gosto pessoal de cada um, PEDRO! :)
EliminarBeijocas
Imperdível, ANGELA, para quem gosta de romances com uma pitada de mistério! :)
EliminarAbraço
Kate Morton...um nome a fixar! Gostei do que escreveste e se ADORASTE, também vou gostar.
ResponderEliminarDepois apreciei muito a primeira citação:
"Um verdadeiro amigo é uma luz na escuridão." Verdade insofismável!!
Ainda bem que nos dás o privilégio da partilha das tuas leituras.
Obrigada! :)
Bom fim de semana, Teté e uma grande beijoca.
Boas leituras, sempre! :)
Pelo que descobri,JANITA, ela tem prái uns 5 livros traduzidos em português, este é o penúltimo.
EliminarCuriosamente é essa frase que está escrita na dedicatória e que acicata a curiosidade de Laurel. :)
Um grande beijoca pour toi aussi!
Nunca li nada da autora australiana Kate Morton, penso, no entanto, que não é o tipo de literatura de que eu gosto, embora a citação "Um verdadeiro amigo é uma luz na escuridão" me agrade. Já me chega ser obrigada a ler o novo romance da autora de A Casa dos Espíritos.
ResponderEliminarBom fim de semana, Teté!
Uma amiga que é grande fã da Allende não gostou muito desse último livro,EMATEJOCA! :)
EliminarAbraço
Um livro para devorar foram as palavras de dois membros do Círculo Literário, daí a escolha de "O amante Japonês" de Isabel Allende para o próximo encontro.
EliminarBeijocas da Teresa
Pois, lá está, nem todas gostamos de amarelo, EMATEJOCA! :)
EliminarBeijocas
Hehehe podes colocar "lá" o link da tua resenha ;)
ResponderEliminarBlog LopesCa/Facebook
Julgava que era só dia 18, LOPESCA, mas sendo assim vou publicar... :)
EliminarDela já li O Segredo da Casa de Riverton e As Horas Distantes. Gostei muito da forma como escreve e das histórias (embora algumas sejam imensamente tristes)
ResponderEliminarDela já li O Segredo da Casa de Riverton e As Horas Distantes. Gostei muito da forma como escreve e das histórias (embora algumas sejam imensamente tristes)
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