Decorre o ano de 1924 e um lugar na Academia Brasileira de Letras é a honra mais almejada por todos os escritores brasileiros, quer tenham obra conceituada e significativa, quer, enfim, se tenham limitado a escrever um opúsculo enfadonho. Mas - sabe-se lá por "herança" de quem? - o estatuto e a cunha têm alguma influência na escolha do "imortal" (assim se intitulam os membros de tão nobre academia) que ocupará o lugar vago, quando um dos 40 "eleitos" morre.
Ora o senador Belizário Bezerra, que escreveu precisamente o livro "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras", é o mais recente confrade desse Olimpo literário. Porém, morre subitamente quando inicia o discurso da sua tomada de posse. Durante o seu funeral, quando o causídico Aloysio Varejeira se prepara para lhe fazer o panegírico, a cena repete-se... e este tomba morto em cima do caixão.
O comissário Machado Machado não acredita em coincidências e propõe-se investigar o caso com alguma discrição, dada a notoriedade dos envolvidos. A investigação manter-se-ia em segredo, não fosse dar-se o caso do chefe da polícia, o general Floresta, estar sedento de protagonismo e dar uma conferência de imprensa dando conta das suspeitas aos jornalistas cariocas.
189 páginas que se leem de uma penada, onde Jô Soares "combina erudição, suspense e comédia de costumes com uma minuciosa investigação histórica" que recupera o espírito do Rio de Janeiro da época, misturando ficção e realidade. Cinco estrelas, como tudo o que o grande Jô faz!
Não tenho o prazer de conhecer Jô Soares.
ResponderEliminarPessoalmente, também não, CATARINA. Embora o tenha ido ver da última vez que ele esteve num palco em Lisboa... :)
EliminarO Jô escritor ainda não conheço.
ResponderEliminarRegisto esta sugestão como possibilidade de o vir a conhecer nessa qualidade.
Beijocas
Por acaso já tinha lido outro livro dele,PEDRO: "O Xangô de Baker Street". Nota-se muito que sou fã incondicional? :)
EliminarBeijocas
~~ Que ótima sugestão, Teté...
ResponderEliminar~~ Estou mesmo a precisar de algo como tão bem descreveste.
~~~~~~~~ Abraço e beijoca. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Sabe tão bem ler assim um livrinho mais descontraído de vez em quando, MAJO... :)
EliminarAbraço e beijocas!
Não conheço o Jô Soares como escritor, mas lendo o seu post, parece ser este seu livro, uma estória interessante, diferente.
ResponderEliminarE a minha vinda aqui, a este cantinho (Tenho vindo outras vezes) tem a ver com o link abaixo, conforme tinha falado no almoço de bloggers, onde tive o prazer de a conhecer.
Um beijinho, Teté.
http://cantinhodacasa.blogs.sapo.pt/janelas-do-mundo-900073
Xi, ficou tão giro, CANTINHO! :)
EliminarHoje já é tarde, mas depois comento!
Beijocas
Isso é que é ler e ler e ler....
ResponderEliminarContinuação de boas leituras! Beijinho
Por acaso, GRAÇA! :)))
EliminarObrigada e beijocas!
Bom, fica na lista...
ResponderEliminarBeijnhos e bons sonhos, Teresinha
Para aliviar de leituras mais sérias, SÃO! :)
EliminarBeijocas e bons sonhos!
Nunca li nada de Jô Soares e ultimamente tenho andado muito arredado da literatura brasileira. Ando a ler autores que nunca li e a minha última descoberta foi Stoner. Estou a acabar de ler e é um livro fascinante.
ResponderEliminarBeijinhos
Ah, já fiz umas indagações por conta própria, e esse livro tem muito bom ar, CARLOS! Grata pela dica... :)
EliminarBeijocas