... não volta ao ramo (provérbio chinês)!
Não dá para colar com cola, com cuspo ou com lágrimas...
E o mesmo acontece com as árvores! Daí, a minha árvore de Natal ser sintética.
Aliciados por uma publicidade, houve um ano em que “alugámos” uma natural. Pagámos e comprámos um vaso e terra, onde colocámos o abeto. Este seria devolvido e replantado, depois de passada a época natalícia, e parte do dinheiro seria reembolsado. Escusado será dizer que não foi nada disso que aconteceu: a caruma passou a abundar no chão da sala e a coitada da árvore estava cada vez mais despida! O que era notório, apesar dos enfeites e bolas que a ornamentavam...
Na consoada - que nesse ano foi cá em casa - toda a família reparou naquele esqueleto desenxabido, não faltaram os palpites: água a mais ou a menos, aquecedores ligados, raizes parcialmente cortadas, etc. e tal. Já estava completamente nua, quando era suposto regressar às suas origens... Nunca mais!
Os relacionamentos humanos também são como as plantas: se não se regarem, se não se mantiverem à temperatura ideal, se se cortarem as raízes, murcham e morrem. Há que ser um “fiel jardineiro”!
Não dá para colar com cola, com cuspo ou com lágrimas...
E o mesmo acontece com as árvores! Daí, a minha árvore de Natal ser sintética.
Aliciados por uma publicidade, houve um ano em que “alugámos” uma natural. Pagámos e comprámos um vaso e terra, onde colocámos o abeto. Este seria devolvido e replantado, depois de passada a época natalícia, e parte do dinheiro seria reembolsado. Escusado será dizer que não foi nada disso que aconteceu: a caruma passou a abundar no chão da sala e a coitada da árvore estava cada vez mais despida! O que era notório, apesar dos enfeites e bolas que a ornamentavam...
Na consoada - que nesse ano foi cá em casa - toda a família reparou naquele esqueleto desenxabido, não faltaram os palpites: água a mais ou a menos, aquecedores ligados, raizes parcialmente cortadas, etc. e tal. Já estava completamente nua, quando era suposto regressar às suas origens... Nunca mais!
Os relacionamentos humanos também são como as plantas: se não se regarem, se não se mantiverem à temperatura ideal, se se cortarem as raízes, murcham e morrem. Há que ser um “fiel jardineiro”!
A volta que a menina foi dar para terminar com uma verdade que por ser verdade não pode se desmentida.
ResponderEliminarUma boa semana.
Mas nem sempre é fácil...
ResponderEliminarA temperatura é muito importante... uma gaja mal aquecida por de condenar uma relação :)
ResponderEliminarNão gosto de flores cortadas.
ResponderEliminarMais vale as de plástico exigidas pela ASAE!
Quero dizer: gosto das flores no seu meio, não em ramos cortados ou em jarras...
Mas como eu não sou exemplo para ninguém...
Só de há uns anos para cá é que tenho árvore de natal sintética. Antes disso era sempre o belo do pinheirinho que depois da epoca natalicia ainda servia para aquecer a casa :)
ResponderEliminarDesde que aderi à sintética, já poupei 12 pinheirinhos, e não voltarei a ser responsável pelo corte de nenhum. Quanto ao provérbio chinês, pelos vistos eles desconhecem a arte de enxertar...
ResponderEliminarAs verdades são para ser ditas, Carlos II. Boa semana para ti também!
ResponderEliminarPois não, Capitão! Ainda por cima em dias difíceis... (isto por aqui também está marado - o sistema informático, note-se - que deixou de enviar os mails com os comentários)
Psycho_mind, seu... malandreco!
Eh lá, realmente, grande volta!! E grande verdade!! Pena que muitos se esquecem dela...e depois, votam-se ao esquecimento...
ResponderEliminarE alguém aí tem toda a razão: gaija mal aquecida, dá cabo da relação!!! A chama da vela não se mantém sozinha, que diabo...pena que nem sempre há lembrança disso...
Ai, Reizinho, que lá vêm as flores de plástico da ASAE... Eu gosto de flores verdadeiras!
ResponderEliminarSim, Fausto, mas a minha casa não tem lareira... E os pinheiros são das árvores que demoram mais tempo a crescer (mas isso tu também deves saber).
Nem eu, Rafeirito! Quanto aos chineses, parece que eles conhecem outros enxertos...
Pois é, Vanadis, tal como na vida, às vezes os textos dão uma volta...
ResponderEliminarQuem esquece, também corre o risco de ser esquecido. Quanto às velas acesas, pois, serve para homem e mulher!
Ainda me lembro dos dias em que ia apanhar musgo no mei o do monte, à procura das pedras mais escondidas que guardavam os melhores pedaços para o presépio.
ResponderEliminarE depois vinhamos com um pinheirinho, o que não era lá muito amigo do ambiente.
:)
E os do Vaticano ainda vão cada ano talar um abeto imenso para colocar na praça! É esse o exemplo que eles dão ao mundo: nisso como em tudo.
ResponderEliminarEu também não gosto de flores cortadas (muito menos de sintéticas, gosto de flores na planta), mas não tenho nada contra a gente que gosta, isso é bem diferente de andarmos a talar árvores.
Não entendo o Natal, desculpem.
Ó nina, por falares nisso dizem a mesma coisa do amor, se não regar adubar aparar num há amor que resista e assim...eu bem reguei bem adubei mas...nada, foi como o teu pinheiro, foi perdendo o viço de outrora, só que desse não me posso descartar ehhhhhh, senão já o tinha replantado de novo ejhhhhhhh..beijinhos a ti e um dia bom.
ResponderEliminarTambém eu tentei fazer o mesmo do que tu, e aconteceu-me o mesmo.
ResponderEliminarDepois disso plantei um pinheirito num vaso que foi crescendo, crescendo...Até que teve de ir para a terra.
E finalmente aderi ao pinheiro sintético, não por questões ecológicas, já que os pinheiros de natal saem de viveiros, mas porque me custa ver aquela agonia de morte lenta...
Bahh... Actualmente com a quantidade de oferta no design decorativo, até se dispensaria bem o pinheiro convencional....
por acaso sei... e agora ja nao corto os ditos...
ResponderEliminare porquê o uso de arvore no natal?
ResponderEliminarjá não o tenho há muito, o verdinho que acaba por "morrer" nas nossas calçadas!
ResponderEliminarHá que ser um “fiel jardineiro”, mas ás vezes é bem dificil!
Minha árvore sempre foi sintética.E sua contribuição para que os pinheiros existam é de grande valia.Parabéns!
ResponderEliminarEu gostei da "volta" que fizeste para falar sobre os jardineiros que todos nós devemos ser e que cabe lembrar não só em relação de amantes,também de amigos,filhos,pais,irmãos e toda gente que esteja ao nosso redor.
Um excelente post para fazer alguns poucos lembrar.
Beijo e Cheiro!
:)
Há muitos anos que não sei o que é uma árvore de natal verdadeira dentro de casa, daquelas a cheirar a pinheiro, com caruma assim por todo o lado. Dava um ar extremamente natalício, é um facto. Mas termos passado a usar uma árvore sintéctica tem sido um acto de extrema protecção da Natureza. Há certas tradições que têm de ficar para trás em nome de alguma coisa melhor! A minha este ano é toda branquinha e com decorações a preto, prateado e branco!
ResponderEliminarPor falar em Fiel Jardineiro, grande filme e grande livro! ;)
Mas é verdade, é tudo gerido e vivido numa cadeia de atenções, cuidados, arrependimentos e coisas a evitar. A vida e os relacionamentos são mesmo assim.
Beijinhos grandes.
Fernando Pessoa, nunca fui apanhar musgo - até porque sempre vivi em Lisboa e aqui no meio da cidade é difícil - mas uns amigos da família arranjavam-no para todos os nossos presépios. Quanto ao pinheirinho, pois, não era amigo do ambiente, mas a malta ainda não estava informada sobre o assunto...
ResponderEliminarSun Iou Miou, também considero diferente cortar árvores ou flores. Ainda por cima pinheiros, que demoram tantos anos a chegar à idade "adulta"... Quanto ao Natal - do meu ponto de vista, está claro - começou por ser uma tradição cristã, que ao longo dos anos foi acumulando aspectos cada vez mais comerciais... Quanto aos senhores do Vaticano e seus exemplos, pois suponho que já disseste o que havia a dizer...
Laurinha, há sempre pessoas que com o tempo perdem o viço. E nem sequer estou a falar de velhotes doentes e/ou acamados, que esses coitados têm alguma desculpa. Ou seja, alguns ficam muito velhinhos antes do tempo... Jinhos, nina!
ResponderEliminarAhklinha, está-se mesmo a ver que as coitadas das árvores não resistem. E sim, em termos de decoração há coisas tão bonitas, que até o pinheirinho era dispensável. Uma amiga da minha irmã faz com ramos de árvores nus, mas claro, para fazer isso é preciso ter algum jeito de mãos... que não é o meu caso! E sim, até dói ver a árvore "morrer aos poucos" perante os nossos olhos...
Acho que fazes muito bem, Fausto. Enquanto não se sabe é uma coisa, depois para-se para pensar...
Xi, Vício essa dava pano para mangas. Ou seja, dá um post. Resumidamente, parece que já existia uma festa profana com essa tradição de enfeitar as árvores, depois os cristãos pretenderam "cristianizá-la", comemorando o nascimento de Cristo na mesma data... mas a árvore manteve-se!
ResponderEliminarBem, Inês, este nem esperou por chegar à calçada... Mas faz impressão ver uma planta morrer assim diante dos nossos olhos. Quanto ao resto, também não disse que era fácil, mas há que tentar. Mesmo que algumas vezes se perca!
Kátia, claro que é extensível a amantes, amigos e familiares. Nem sempre se consegue "ganhar", porque as voltas que a vida dá leva-nos para muitos lados, nem sempre compatíveis com mantermos o contacto com aqueles que amamos, mas pelo menos alguns acabarão por ser os nossos "companheiros de viagem" inseparáveis! Jinhos, para esse lado do Atlântico!
ResponderEliminarSu, claro que as tradições têm de ser alteradas, na medida em que é nocivo para o ambiente andar aí a cortar pinheiros aleatoriamente. E sim, lembrei-me do "Fiel Jardineiro", que está aqui na calha dos livros a serem lidos dentro em breve (ou tanto quanto possível, que o número está a crescer). Quanto ao resto, pois dá trabalho, mas evita muitos arrependimentos... Jinhos!
Os provérbios são sempre certos. É necessário persistência e não deixar que o desleixo tome conta das nossas relações.
ResponderEliminarTens razão em relação às relações, Tonsdeazul.
ResponderEliminarQuanto aos provérbios, há alguns bem disparatados, como "matar dois coelhos de uma cajadada só", "o que arde cura", "deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer" e por aí adiante.
Jinhos e bom fim de semana para ti!