"É impossível largar um livro de Murakami até chegar ao fim", assegura o Daily Telegraph. Bom, impossível não é, que tive de o deixar cá, uma vez que não fazia sentido levá-lo a passear nas mini-férias, até pelo peso a mais que representava na mala. Mas lá que foi difícil, é verdade... (levei um livrinho de bolso, de Ken Follett, mas não passei das primeiras 50 páginas e, já que o final é tão previsível, deixei para o acabar noutras "núpcias")
Devo dizer que este não é dos livros mais recentes de Murakami, que escreveu estas 369 páginas em 1979. Ou seja, numa época que nos vai parecendo cada vez mais distante, antes de PCs, telemóveis e internet terem tido o seu grande boom.
Um publicitário divorciado utiliza uma fotografia onde se vê uma paisagem com carneiros numa das suas campanhas publicitárias. E, sem saber bem porquê, é confrontado por gente poderosa que o incumbe de encontrar um dos carneiros da foto e o local onde a mesma foi tirada. E é assim que começa a sua longa demanda, tendo como finalidade não perder tudo o que conquistou até aos seus quase trinta anos. Mas será que ele consegue encontrar um carneiro num universo de milhares, por muito diferente que ele seja de todos os outros?
Uma história que paira entre o real e o fantástico, onde o carneiro selvagem não deixa de ser um símbolo bastante evidente dos que não marcham ao sabor das correntes.
Citações:
"Nesse caso, que teria acontecido às terras abandonadas? Pois bem, voltaram a ser reflorestadas. Naqueles terrenos regados com o suor e o sangue pelos seus antepassados, onde estes haviam obtido terras para o cultivo à força de desbravar os bosques, plantavam-se agora árvores. É a chamada ironia do destino."
"[...] o carneiro que se deixa suplantar, por seu turno, quando era mais novo, também subiu à custa de outro, não sei se está a ver. E, por outro lado, é bom não esquecer que, em chegando ao matadouro, não há número um nem número cinquenta para ninguém. Nessa altura, os carneiros são todos iguais, a caminho do churrasco."
Um publicitário divorciado utiliza uma fotografia onde se vê uma paisagem com carneiros numa das suas campanhas publicitárias. E, sem saber bem porquê, é confrontado por gente poderosa que o incumbe de encontrar um dos carneiros da foto e o local onde a mesma foi tirada. E é assim que começa a sua longa demanda, tendo como finalidade não perder tudo o que conquistou até aos seus quase trinta anos. Mas será que ele consegue encontrar um carneiro num universo de milhares, por muito diferente que ele seja de todos os outros?
Uma história que paira entre o real e o fantástico, onde o carneiro selvagem não deixa de ser um símbolo bastante evidente dos que não marcham ao sabor das correntes.
"Nesse caso, que teria acontecido às terras abandonadas? Pois bem, voltaram a ser reflorestadas. Naqueles terrenos regados com o suor e o sangue pelos seus antepassados, onde estes haviam obtido terras para o cultivo à força de desbravar os bosques, plantavam-se agora árvores. É a chamada ironia do destino."
"[...] o carneiro que se deixa suplantar, por seu turno, quando era mais novo, também subiu à custa de outro, não sei se está a ver. E, por outro lado, é bom não esquecer que, em chegando ao matadouro, não há número um nem número cinquenta para ninguém. Nessa altura, os carneiros são todos iguais, a caminho do churrasco."
BOAS LEITURAS!
(nem que sejam de notícias, sobre o resultado das eleições gregas, que vão dar muito que falar esta semana!)
De entre os livros que tenho levantado nas últimas duas semanas da biblioteca, encontra-se ”Norwegian Wood”. Já leste?
ResponderEliminarEste não li. Tb tenhos três de Ken Follett! : ) Estamos na mesma “onda” de leitura, pelos vistos!!
Não li, CATARINA, com muita pena minha, já que não o encontrei na Feira do Livro deste ano, pois suponho estar esgotado. E isto depois de uma amiga minha o ter recomendado, sendo que ela não é tão fã dos livros mais fantásticos de Murakami. De Ken Follett tenho dois para ler e mais recentemente já saiu um outro. E de Grisham também comprei dois,para ainda aproveitar uns descontos que obtive na feira... :)
EliminarSim, a onda deve ser a mesma, à exceção de "Stoner" que ando a ler no momento, e me foi recomendado pelo CBO e por uma outra amiga minha. Mas ainda vou muito no início!
Estão lá em casa alguns à espera de ser lidos.
ResponderEliminarAgora é Steinbeck que está na mesa de cabeceira.
Beijocas, boa semana
Steinbeck já não leio há bué,PEDRO!
EliminarBeijocas e boa semana! :)
Nunca li nada dele e agradeço a sugestão, embora fique em fila...
ResponderEliminarBeijinhos , linda,e boa semana
Há quem ame o escritor de paixão e quem não goste nada. Com Murakami o meio-termo é difícil, SÃO! :)
EliminarBeijocas
Ando há tempos para ler um livro dele, parece uma boa escolha
ResponderEliminarDepende muito das pessoas, mas eu sou fã, TERESA DURÃES! :)
EliminarUma sugestão que me parece ser interessante.
ResponderEliminarTenho alguns em espera para ler, talvez consiga ler daqui a algum tempo, se eu tomar a decisão que o neurocirurgião espera, aí vou ter tempo :(
Beijinho Teté, uma boa semana.
Olha que nem sempre é assim, FLOR DE JASMIM, também pensei que no ano passado ia ler bué e na volta deram-me calmantes fortes que me puseram a dormir imenso. Mas enfim, espero que não venha a ser necessária essa tal de "intervenção" (segundo entendi)...
EliminarBeijocas e boa semana!
Parece interessante. Ainda não li nenhum livro deste autor. Talvez quando entrar em férias :)
ResponderEliminarÉ, embora não seja o melhor que li dele, REDONDA! :)
EliminarAinda não li nenhum livro dele, mas coincidência ou não tenho ultimamente ouvido falar muito deste escritor. Agora aguçaste a minha curiosidade e estou a ver que lá tenho de ir comprar um à livraria mais próxima.
ResponderEliminarBeijos Teté
Murakami tem estado nos últimos anos sempre nos lugares cimeiros dos preferidos para receber o Nobel de literatura, MANU. Mas segundo diz um amigo, vende demasiados livros e não é tão obscuro como deveria para ser para ganhar o Nobel... Enfim, nestas coisas há sempre injustiças! :)
EliminarBeijocas
Gosto muito ( acho que já aqui o disse). Não li este. É uma sugestão a seguir. :)
ResponderEliminarSomos duas, LUISA! No entanto,já houve livros dele que gostei mais... :)
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