terça-feira, 9 de novembro de 2010

JANTAR COM AMIGOS

"Dinner with Friends" é o título original deste telefilme de 2001, realizado  por Norman Jewison e baseado na peça premiada de Donald Marguiles, que se desenrola em ritmo de diálogos sobre o casamento e a amizade.
Gabe (Dennis Quaid) e Karen (Angie MacDowell) formam um casal feliz e bem sucedido, que se dedica à gastronomia e à edição de livros e artigos de culinária, enquanto cria dois filhos e mantém uma relação muito próxima com outro casal durante mais de uma década. Contudo, ao convidarem Tom (Greg Kinnear) e Beth (Toni Collette) para mais um jantar gastronómico, fruto de uma aprendizagem efectuada por terras italianas, Beth aparece só com os seus filhos, desculpando-se que o marido está em viagem. Embora entusiasmados a relatar as suas peripécias em Roma, percebem que a amiga está distraída e esta acaba por confessar que Tom encontrou outra mulher e o processo de divórcio está em curso. 
Esta confissão choca o casal, que tende a tomar partido por um ou outro, o que começa a pôr em causa o próprio relacionamento. Com o desenrolar dos acontecimentos, a sensação de terem sido traídos pelos amigos agudiza-se, não só por estes ocultarem aspectos importantes da sua vida a dois, como por secretamente nutrirem  uma certa inveja por um casamento que consideravam perfeito: o deles!
O tema em si dava uma longa discussão sobre o que é um casamento perfeito. Que, no meu modesto entender, só existe em contos de fadas! A principal diferença entre os dois casais do filme (muito semelhante aos da vida real), é que um está apostado em envelhecer em conjunto a todo o custo, enquanto o outro só sente a adrenalina e o "rejuvenescimento" com um novo parceiro... (claro também que os elementos do casal podem não ter a mesma perspectiva ou surgirem outros imprevistos que determinem a separação)
Também acredito que a verdadeira amizade não acaba após um divórcio alheio (nem que fosse próprio)! Essa é aquela questão que nunca vou entender, porque amizade não tem grau ou posto de antiguidade, muito menos é sinónimo de confessionário. Mas se alguém quiser explicar, até agradeço!  

Imagem de cena do filme da net.

10 comentários:

  1. Essa não consigo explicar. Está bem que actualmente há mais divórcios do que casamentos em Portugal, e muita gente gosta de seguir as modas, agora destruir uma relação porque os amigos o fizeram, jazus...

    Beijocas!

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  2. essa história faz lembrar as birras da adolescencia quando alguém dizia "se falas para ele(a) não falas para mim!"
    só mesmo :-w

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  3. O casamento perfeito é aquele que não se realiza nunca...

    ;)

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  4. Pois, RAFEIRITO, também não me parece que seja o "indo eu, indo eu..." :)

    Beijocas!

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  5. Por acaso, VÍCIO, já encontrei coisas dessas entre adultos com idade para ter juízo, mas há gente que nunca cresce... :-t

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  6. E o que é que tu chamas de realizar um casamento, REIZÃO?

    Assinar um papel ou juntar trapinhos e pezinhos?!

    =))

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  7. Nunca ouvi falar deste filme, mas vi a peça de teatro, que gostei bastante, não só pela história em si, mas especialmente pela excelente interpretação dos actores.
    Como sabes, Teté, eu uma sou mulher de teatro e não de cinema.

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  8. Pois, EMATEJOCA, a peça foi muito premiada lá pelos States, e a bem dizer o que tem de mais relevante até são os díálogos. Mesmo em filme!

    Os actores deste telefilme também são muito bons, mas ficou-me aquela estranha sensação de uma amizade ocasional, não da verdadeira amizade! Mal de nós se abandonássemos todos os amigos que se separaram/divorciaram... :n

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  9. oooooooooooook. deixa lá :)

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)