"Dinner with Friends" é o título original deste telefilme de 2001, realizado por Norman Jewison e baseado na peça premiada de Donald Marguiles, que se desenrola em ritmo de diálogos sobre o casamento e a amizade.
Gabe (Dennis Quaid) e Karen (Angie MacDowell) formam um casal feliz e bem sucedido, que se dedica à gastronomia e à edição de livros e artigos de culinária, enquanto cria dois filhos e mantém uma relação muito próxima com outro casal durante mais de uma década. Contudo, ao convidarem Tom (Greg Kinnear) e Beth (Toni Collette) para mais um jantar gastronómico, fruto de uma aprendizagem efectuada por terras italianas, Beth aparece só com os seus filhos, desculpando-se que o marido está em viagem. Embora entusiasmados a relatar as suas peripécias em Roma, percebem que a amiga está distraída e esta acaba por confessar que Tom encontrou outra mulher e o processo de divórcio está em curso.
Esta confissão choca o casal, que tende a tomar partido por um ou outro, o que começa a pôr em causa o próprio relacionamento. Com o desenrolar dos acontecimentos, a sensação de terem sido traídos pelos amigos agudiza-se, não só por estes ocultarem aspectos importantes da sua vida a dois, como por secretamente nutrirem uma certa inveja por um casamento que consideravam perfeito: o deles!
O tema em si dava uma longa discussão sobre o que é um casamento perfeito. Que, no meu modesto entender, só existe em contos de fadas! A principal diferença entre os dois casais do filme (muito semelhante aos da vida real), é que um está apostado em envelhecer em conjunto a todo o custo, enquanto o outro só sente a adrenalina e o "rejuvenescimento" com um novo parceiro... (claro também que os elementos do casal podem não ter a mesma perspectiva ou surgirem outros imprevistos que determinem a separação)
Também acredito que a verdadeira amizade não acaba após um divórcio alheio (nem que fosse próprio)! Essa é aquela questão que nunca vou entender, porque amizade não tem grau ou posto de antiguidade, muito menos é sinónimo de confessionário. Mas se alguém quiser explicar, até agradeço!
Imagem de cena do filme da net.
Essa não consigo explicar. Está bem que actualmente há mais divórcios do que casamentos em Portugal, e muita gente gosta de seguir as modas, agora destruir uma relação porque os amigos o fizeram, jazus...
ResponderEliminarBeijocas!
essa história faz lembrar as birras da adolescencia quando alguém dizia "se falas para ele(a) não falas para mim!"
ResponderEliminarsó mesmo :-w
O casamento perfeito é aquele que não se realiza nunca...
ResponderEliminar;)
Pois, RAFEIRITO, também não me parece que seja o "indo eu, indo eu..." :)
ResponderEliminarBeijocas!
Por acaso, VÍCIO, já encontrei coisas dessas entre adultos com idade para ter juízo, mas há gente que nunca cresce... :-t
ResponderEliminarE o que é que tu chamas de realizar um casamento, REIZÃO?
ResponderEliminarAssinar um papel ou juntar trapinhos e pezinhos?!
=))
Nunca ouvi falar deste filme, mas vi a peça de teatro, que gostei bastante, não só pela história em si, mas especialmente pela excelente interpretação dos actores.
ResponderEliminarComo sabes, Teté, eu uma sou mulher de teatro e não de cinema.
Pois, EMATEJOCA, a peça foi muito premiada lá pelos States, e a bem dizer o que tem de mais relevante até são os díálogos. Mesmo em filme!
ResponderEliminarOs actores deste telefilme também são muito bons, mas ficou-me aquela estranha sensação de uma amizade ocasional, não da verdadeira amizade! Mal de nós se abandonássemos todos os amigos que se separaram/divorciaram... :n
oooooooooooook. deixa lá :)
ResponderEliminarEu deixo, MOYLITO! ;)
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