Há uns mesitos que não dava uma vista de olhos pelo "Expresso" e calhou esta semana. E concluo que das duas uma: ou os jornalistas do semanário endoideceram de vez e, para dar notícias sensacionalistas, fartaram-se de inventar historietas mirambolantes; ou o descaramento dos políticos da nossa praça é muito maior do que imaginava. Infelizmente, inclino-me mais para a segunda hipótese.
A história conta-se em três penadas: a Câmara Municipal de Lisboa tem cerca de 3246 casas, em que 60% das quais estão arrendadas a preços mais do módicos (35,48 euros por mês, em média) "a artistas, jornalistas e amigos políticos"; nos últimos 30 anos, o critério de atribuição destes fogos é o de não haver critério - fica ao poder discricionário do vereador camarário que detenha o pelouro da habitação; não existindo critério, funciona a "lei da cunha e da pedinchice", que todos os visados e políticos que comentaram o caso, sem excepção, acharam normalíssimo. Pedro Feist, que segundo o semanário é vereador da CML desde o 25 de Abril, chegou a acrescentar não perceber "esta sanha contra Lopes da Costa e Santana, quando eles não fizeram nada mais do que o que sempre foi feito".
Bom, se é assim em Lisboa, que tem tantos "holofotes" em cima, imagino em câmaras mais pequenas e menos notórias...
Hoje vou pagar a segunda prestação do meu IMI (ex-contribuição autárquica), que tem um valor anual semelhante a um ordenado mínimo nacional. Por uma casa que já está paga há muitos anos e que não é nenhum palacete. Montante que daria também para um arrendamento anual de uma destas casas camarárias. Quer dizer, se as casas fossem cedidas a famílias mais carenciadas, nem tinha nada a opôr. Agora a estes bandalhos, armados em chicos-espertos, que ainda nos tomam por parvos??? Rsssss... Pago, mas desta vez, MUITO CONTRARIADA!!!
A história conta-se em três penadas: a Câmara Municipal de Lisboa tem cerca de 3246 casas, em que 60% das quais estão arrendadas a preços mais do módicos (35,48 euros por mês, em média) "a artistas, jornalistas e amigos políticos"; nos últimos 30 anos, o critério de atribuição destes fogos é o de não haver critério - fica ao poder discricionário do vereador camarário que detenha o pelouro da habitação; não existindo critério, funciona a "lei da cunha e da pedinchice", que todos os visados e políticos que comentaram o caso, sem excepção, acharam normalíssimo. Pedro Feist, que segundo o semanário é vereador da CML desde o 25 de Abril, chegou a acrescentar não perceber "esta sanha contra Lopes da Costa e Santana, quando eles não fizeram nada mais do que o que sempre foi feito".
Bom, se é assim em Lisboa, que tem tantos "holofotes" em cima, imagino em câmaras mais pequenas e menos notórias...
Hoje vou pagar a segunda prestação do meu IMI (ex-contribuição autárquica), que tem um valor anual semelhante a um ordenado mínimo nacional. Por uma casa que já está paga há muitos anos e que não é nenhum palacete. Montante que daria também para um arrendamento anual de uma destas casas camarárias. Quer dizer, se as casas fossem cedidas a famílias mais carenciadas, nem tinha nada a opôr. Agora a estes bandalhos, armados em chicos-espertos, que ainda nos tomam por parvos??? Rsssss... Pago, mas desta vez, MUITO CONTRARIADA!!!