quinta-feira, 29 de maio de 2014

O SÓCIO

John Grisham é sobejamente conhecido no mundo inteiro, não só por ser um escritor de sucesso, como também como argumentista de filmes e séries igualmente famosos.

Patrick Lanigan finge a própria morte e rouba noventa milhões de dólares à firma onde era sócio e advogado. Enquanto a sua mulher refaz a vida ao lado do amante, graças a um generoso seguro de vida que Patrick lhe fez, os seus sócios e o cliente envolvido na transação desse dinheiro envidam todos os esforços para lhe encontrar o rasto. E quatro anos depois conseguem descobrir que mudou de nome (e de rosto) e vive uma pacata cidadezinha brasileira. No rapto e interrogatório que se segue é torturado, mas Patrick não sabe onde efetivamente estão os milhões que roubou - assim que é dado como desaparecido a sua advogada brasileira, Eva, tem instruções para os movimentar para local seguro, que obviamente ele desconhece. Esta tem também como missão avisar o FBI do desaparecimento, pois Patrick é procurado nos EUA para responder em tribunal por vários crimes. E são os agentes do FBI que o salvam de ser torturado até à morte, uma vez que estes depressa descobrem quem são os mandantes do sequestro...
 
Mas à medida que a leitura vai avançando - 483 páginas, num formato de livro de bolso - vamos descobrindo que nada do que parece é. Muito bom! Especialmente para todos os leitores que apreciam livros cheios de ação e mistério. (não sei se já leste este, Catarina, mas é definitivamente livro para ti, sabendo eu como gostas do autor!)

E por falar em livros, começa hoje a 84ª edição da Feira do Livro de Lisboa, terminando a 15 de Junho. No parque Eduardo VII, como de costume!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

GRACE DE MÓNACO

Já se adivinhava que o filme era fraquito - a IMDb atribui-lhe a classificação de 5.6/10 - e não tinha grande credibilidade histórica: os filhos da princesa contestaram vivamente a veracidade do argumento. Mas, caramba, com a falta de títulos interessantes a estrear nas salas de cinema, porque não arriscar? E só para ver aqueles vestidos fabulosos que tinham metros e metros de tecidos, sedas e tules, para além das coroas, tiaras, pérolas e restantes jóias que compunham o ramalhete a toilette da elegante princesa, pronto, já vale a pena dar o gosto à voyeurista que há dentro de cada mulher... nestas coisas. Afinal os vestidos glamorosos nem foram assim tantos, mas não faltaram os trajes de passeio, os fatos saia casaco, os chapéus e todos os acessórios daquele início dos anos 60. E uma Nicole Kidman a parecer-se muitíssimo com Grace Kelly, graças à maquilhagem, penteados e vestuário, segundo própria. 

A história? Pois, decorre entre o final de 1961 e outubro de 1962, altura em que Grace já era casada com Rainier III do Mónaco e era mãe de dois filhos (Stéphanie só nasceria mais tarde), e pondera regressar a Hollywood a convite de Hitchcock, para protagonizar "Marnie". Entretanto, o general de Gaulle pressionava o príncipe para acabar com o paraíso fiscal no principado e a pagar uma compensação à França pela fuga de muitas empresas e milionários para lá. Daí Grace ter abdicado de voltar ao cinema, pois a sua ida poderia ser considerada uma fuga e com isso prejudicar o principado, deixando Rainier mal visto. Isto, claro, segundo o argumento ficcional e inexato do filme realizado por Olivier Dahan. Pelo meio ainda umas traiçõezitas que não vou revelar, para não tirar o interesse a quem pense ir ver. Para já, podem ver o trailer:


A Tim Roth não há maquilhagem que o safe e o torne parecido a Rainier... E se a história tem ou não um fundo de verdade é irrelevante, pois o general francês nunca invadiu o principado. E os eventuais traidores, enfim, já todos (ou quase) morreram, mas mesmo que não fosse o caso, who cares, depois de mais de meio século? Politicamente, temos muito mais com que nos preocupar agora...
    
Imagem da net.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

REFLEXÃO... PARA QUÊ?


Já me tinha perguntado para que serviriam os dois dias de reflexão. Depois de ver e ouvir umas dezenas de tipos a aplaudirem Manuel "Palito" Baltazar - à porta do tribunal de São João da Pesqueira, onde compareceu, após ter sido capturado pela polícia, e para ser acusado de 4 homicídios (2 na forma tentada) - concluí que há gente que não faz a mínima ideia do significado de pensar, quanto mais pedirem-lhes para refletir.

OK, a atuação policial foi no mínimo caricata: como o assassino não se foi entregar após os dois homicídios consumados, cerca de uma semana depois resolveram ir à procura dele. E quase todos os dias apareciam na TV, no que mais parecia um passeio a cavalo, concluindo que existiam indícios que o homem continuava a cirandar por aqueles montes e vales e que os conhecia melhor que os próprios polícias. Mais, que teve ajuda de alguns populares, que o viram e lhe forneceram comida. E a captura demorou mais de um mês, o que, no mínimo, é ridículo. Mas nada disso invalida que o homem é um assassino da pior espécie - daqueles que quando casam julgam que a mulher vira propriedade deles e, simultaneamente,  saco de pancada. Daí não se entender como em São João da Pesqueira haja quem o aplauda como herói. Ou, havendo, o que se espera que essa gente reflita...

Assim, foi sem grande espanto que soube das primeiras projeções eleitorais: a abstenção foi a grande vencedora; que Seguro se proclamou vitorioso (?!?) com uma escassa diferença de 4% da coligação governamental; que esta apesar do ar pesaroso esfregou as mãos de contente (com tanta austeridade e disparate junto era de esperar um resultado muito pior); que Marinho Pinto com o seu estilo trauliteiro colocou no mapa um partido até aqui inexistente; que a CDU subiu notoriamente e o BE despencou; e que uma série de partidos pequenos receberam votos de descontentes.

Se juntarmos a este quadro os resultados eleitorais europeus já conhecidos, onde a extrema direita e a extrema esquerda estão a ganhar terreno, algo me diz que o futuro não augura nada de auspicioso. Nem para Portugal, nem para a Europa!

Portanto, por mais que as pessoas bem intencionadas ponderem sobre o que é melhor para o seu país, com tanta gente indiferente às eleições, o que acaba por ganhar é o "clubismo" agudo de alguns e o extremismo de outros...

terça-feira, 20 de maio de 2014

E O LONGE SE FEZ PERTO...

... ou será vice-versa? Só sei que o Parque Silva Porto, mais conhecido como mata de Benfica, é o jardim que fica mais próximo de minha casa e já não ia lá há anos. Mais propriamente desde que o meu filhote era bebezoca. E não é que ele gostasse muito de baloiços e escorregas, mas para dar ar à criança...

O busto do pintor, logo à entrada, encontra-se bastante deteriorado e a precisar de uma remodelação urgente, embora o casinhoto onde funciona o WC se encontre aparentemente em bom estado de funcionamento. Mas não fui averiguar o interior! 

Como podem suspeitar pela presença dos carrinhos de rolamentos ali "estacionados", nesta tarde estava a decorrer uma corrida dos mesmos, pois o parque é bastante íngreme e presta-se a este tipo de corridas. E havia alguns modelos bastante GT...

... e "campeões" de palmo e meio a receberem taças.

Bom, mas não era esse o objetivo da passeata - já que desconhecíamos de todo a iniciativa - apenas dar um bocado de exercício às pernocas... de um modo menos radical. E fotografar alguns bicharocos de caminho.

Dado o acentuado declive do terreno, havia sempre a possibilidade de tentar um "corta-mato" por outros caminhos já muito trilhados, mas resistimos à tentação.

Lá no alto e junto ao lago, patos, patinhos, cisnes e pavões pareciam conviver em alegre harmonia, embora nem todos tivessem cara de bons amigos...

Mas também, quem manda andar ali a clicar como se não houvesse amanhã, sem sequer pedir autorização aos modelos?

Mais adiante, uma ampla e simpática esplanada, com mesas livres ao sol e à sombra, à vontade do freguês. O jardim infantil fica na direção oposta, mas também tem bancos e mesas para miúdos e graúdos descansarem.

Próximo da entrada superior existem dois campos de padel (aquela espécie de ténis) e um parque Aventura, recentemente renovados pela CML. Curioso que este portão faz-me lembrar um amigo dos tempos de liceu, cuja escola ficava ali perto e que conseguiu o "feito" de chumbar a primeira classe: ele e os colegas preferiam ficar na mata a brincar, em vez de irem para a escola, e a professora não se lembrou de avisar atempadamente os pais dos alunos das repetidas faltas. Se fosse hoje tudo mudava, na cidade ou no campo, e essa professora não teria grande futuro no ensino... 

Dizem que para baixo todos os santos ajudam, optámos por seguir o trajeto efetuado anteriormente pelos carrinhos de rolamentos, como bem se notava pelas marcas ainda visíveis no pavimento. Pelo meio ainda passámos pelo parque das merendas e por uns quantos gatos que por ali circulavam, abastecendo-se em malgas ali deixadas pela vizinhança. E eu que supunha que estavam ali para dar cabo da rataria, hein?!?  

domingo, 18 de maio de 2014

AS CIDADES INVISÍVEIS

Mais uma reunião do Clube de Leitura, que desta vez esteve longe de reunir unanimidade: o que se compreende, já que se trata de um livro que não o é exatamente, mas antes um conjunto de descrições de cidades que Marco Polo faz ao imperador Kublai Kan, ficando este na dúvida se serão lugares reais ou fruto da imaginação do mercador.

Cada capítulo revela sucintamente as características de cada cidade, no capítulo seguinte já se fala de outra, de permeio algumas "conversas" entre o imperador e Marco Polo - entre aspas porque, pelo menos de início, ambos falavam línguas diferentes e entendiam-se por gestos e por alguns objetos que este último trazia das suas viagens.

174 páginas que para algumas são quase poéticas e uma fonte de inspiração, um grandioso tédio para a maioria, havendo até quem decidisse não acabar a leitura. Por acaso não foi o meu caso, li o livro até ao final. Mas não gostei e considerei que tinha uma dificuldade acrescida: utiliza muitas palavras fora do comum, o que ainda lhe confere aquela "aura" de livro só para inteletuais de élite. Ainda fui sublinhando a lápis algumas delas, para posteriormente verificar no dicionário, mas às tantas desisti da ideia: quero lá saber o que é uma fonte de pórfiro ou uma cúpula cuspidada (eheheh, até no corretor dá erro). 

Ah, claro, escusado será dizer que o enredo não passa disto e história não há nenhuma. Tanto que nos habituais elogios de contracapa alguém sugere que as suas páginas podem ser lidas em ziguezague, o que realmente é verdade! Quanto ao autor parece que tem outros livros com pés e cabeça (e se bem que, para já, ficasse sem grande vontade de o voltar a ler), de modo que a próxima obra dele será escolhida com bastante mais atenção... 

Citação:
"A cidade para quem passa sem entrar nela é uma, e outra para quem é tomado por ela e já não sai; uma é a cidade a que se chega pela primeira vez, e outra a que se deixa para nunca mais voltar; cada uma delas merece um nome diferente."

A próxima sessão do Clube de Leitura terá lugar a 12 de Julho, com o livro "Mal Nascer", de Carlos Campaniço.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

AS CONFISSÕES DE SCHMIDT

Foi quarta ou quinta-feira passada que calhou "caçar" este filme à tarde, no canal Hollywood. Indicado como drama e comédia, com a classificação de 7,2/10 na IMDb, este título pouco atraente de 2002, realizado por Alexander Payne, só me chamou a atenção devido ao ator principal: Jack Nicholson.

Warren Schmidt é um profissional de seguros que, chegado à idade da reforma, não sabe bem como passar o seu tempo. A sua mulher continua com as rotinas habituais de limpeza da casa e culinária doméstica, a filha vive noutro estado e está prestes a casar, amigos parece não ter muitos, pois tudo leva a crer que era um workaholic. É então que decide contribuir para uma obra de caridade para custear a vida de uma criança africana, onde também lhe é pedido para escrever ao pequeno beneficiário. Contudo, Warren tem uma visão pouco lisonjeira daqueles que o rodeiam e são essas "confissões" cruas e duras que envia à criança, por carta. Entretanto, a sua mulher morre inesperadamente e Warren tenta convencer a filha (Hope Davies) a desistir do casamento com um vendedor de colchões de água (Dermot Mulroney), para ficar a tomar conta dele - o que ela recusa. Mais tarde empreende uma longa viagem para assistir ao casamento da filha - na derradeira tentativa de a fazer desistir da aliança - e é aí que encontra Roberta (Kathy Bates), a fogosa mãe do futuro genro.

Há filmes assim: o argumento não tem nada de especial, o protagonista não é uma pessoa particularmente simpática, mas o papelão que Jack Nicholson interpreta vale bem as duas horas frente ao ecrã. Vejam o trailer (ou o próprio filme, no YouTube):


Imagem de cena do filme, da net.

terça-feira, 13 de maio de 2014

MAIO EM LISBOA

O Out Jazz não é propriamente só em maio, estende-se até o final do verão, desta vez com programação para sextas, sábados e domingos à tarde. Bem sei que o programa não é legível, mas para quem estiver interessado basta copiar e ampliar. De qualquer forma, a minha experiência com o Out Jazz é bastante reduzida: em anos anteriores nunca consegui assistir a nenhum dos espetáculos, pois a popularidade destes programas gratuitos é tanta, que inclui boas caminhadas para chegar aos locais estipulados. Ou, em contrapartida, filas de espera em trânsito ou horas à procura de estacionamento...

Espero ter mais sorte com esta festa, que inclui exposição de plantas e flores e se realiza já no próximo fim de semana, no jardim botânico da Ajuda. Tem um programa cultural paralelo e diversos workshops, mas confesso que a exposição é o que mais me atrai. Afinal maio não é o mês das flores?

Ainda este mês, mas lá mais para o fim - dia 29 - chega mais uma Feira do Livro a Lisboa, no local do costume, desta vez terminando apenas a 15 de junho. E essa é a festa de sempre, da qual falarei atempadamente, lá mais para diante... 

Imagens do facebook. A ilustração do cartaz do Out Jazz é de Ana Aragão e, no meu entender, absolutamente fabulosa.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

ONDE É QUE EU IA?

É um  facto: se por qualquer razão interrompemos ou abrandamos as postagens blogosféricas, depois o difícil é recuperar o ritmo. Onde é que eu ia? Pois, prái na exposição das 40 fotos dos 40 anos de abril... do mês passado. Que nem sei se ainda está patente. As minhas fotos é que não ficaram nada de especial, mas aproveitei esta da cabine de leitura, a nova mini-biblioteca situada na praça de Londres, conforme o Carlos Barbosa e Oliveira anunciou em tempo devido - e que eu estava "mortinha" por espreitar, mas estava fechada no feriado... 

E de resto, novidades? Nenhumas, para lá da óbvia alta hospitalar. E do bem que soube regressar a casa e não apanhar mais pêras cozidas às refeições. E do apetite renovado com pratos mais variados e saborosos. E da ótima receção familiar, à qual até as orquídeas se juntaram todas em flor...

Há dias em que tão pouco... parece tanto!
(quanto ao ritmo blogosférico, qualquer dia ele volta: me aguardem!) 

sábado, 3 de maio de 2014

DEBAIXO DE ALGUM CÉU

Nuno Camarneiro tem uma escrita poética, até em prosa. "Debaixo de Algum Céu" ganhou o prémio Leya 2012, retratando a vivência da gente que habita um prédio à beira-mar, numa cidade de província.

Entre os diversos vizinhos encontramos um velho reformado que todos os dias vai recolher despojos que o mar descarrega na praia, um padre em crise de fé, duas viúvas, um jovem casal desavindo, uma família bastante normal, um homem com um estranho trabalho e que poucos veem. Durante 8 dias - entre o Natal e a Passagem de Ano - seguimos o ramerrame das suas vidas monótonas.

Bom, li as 199 páginas. Encontrei inúmeras frases que dão bonitas citações. Contudo, o que me agarra mais a um livro é um enredo interessante - e, infelizmente, essa é a grande falha de Nuno Camarneiro: tão focado está na caracterização das personagens e na descrição dos seus passos rotineiros, que se esquece de trabalhar a trama. E com isso cativar mais leitores que, tal como eu, gostam de uma história bem contada...

Citações:

"Quando fui pequeno, o inferno era quente e fundo, cheio de gente má que ardia nesse avesso de céu. Mas afinal o inferno é frio e sem companhia. O inferno vai do rés-do-chão ao terceiro e cada um arde por si, as dores separadas por paredes e noite, danados todos um a um."

"O areal de pescadores a dançar com o mar, três passos para lá, a cana em arco, três passos para trás. São todos homens na praia, em casa as mulheres cozinham ou tratam dos filhos. Para elas são os peixes que lhes pescam os maridos."

"Aos homens muito perdidos só lhes restam caminhos que levem a uma mulher. A noite sem mulheres não tem fim, nem o medo ou a morte têm fim longe delas. Filhos delas toda a vida, mesmo que fingindo, mesmo a fugir. Para os homens muito perdidos só as mulheres são lugar."

"Aos rebanhos pouco lhes interessa se o pastor acredita no pastoreio. Basta que os leve aos pastos, que os proteja do frio e os assista na doença."

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A LUTA POSSÍVEL...

Se há 40 anos passei o 25 de abril de cama com uma otite e no 1º de maio os meus pais não me permitiram que participasse em qualquer manifestação, temos de chegar à conclusão que a história tende a repetir-se: no 25 de abril estava com uma pontinha de febre que desapareceu perante um benuron, mas não houve largo do Carmo ou avenida da Liberdade. Embora não tivesse faltado um cravo vermelho ao peito, a voltinha limitou-se à praça de Londres, onde pudemos ver a exposição das 40 fotos de abril - da qual a Rosa dos Ventos já tinha dado o devido destaque  (ainda não vi as fotografias, mas se ficarem boas depois publico).

Chato é que a febrinha à toa virou febrão e com as imunidades em baixo deu direito a nova estadia hospitalar. No domingo, mas a prolongar-se até hoje e provavelmente durante mais alguns dias. Se tudo correr bem...

Com o espírito revolucionário em curso (não confundir com o PREC) - embora tanto eu como as minhas companheiras de enfermaria estejamos com as perninhas fracas para grandes manifs - considerámos a hipótese de uma reivindicação justíssima no contexto hospitalar: um abaixo assinado contra refeições que incluam 3 pêras cozidas em apenas 4 dias. Podendo ainda acrescentar-se o uso e abuso de batata cozida (e por vezes mal e sempre sem sal) para acompanhamento. Ah, e já agora que o caldo verde venha acompanhado pelo menos com uma rodela de chouriço, como é de tradição.

Bom, não será o mesmo que ir pelas ruas em manif, mas estou certa que as gerações vindouras de pacientes hospitalares agradecerão encarecidamente a nossa iniciativa!



FELIZ 1º DE MAIO PARA TODOS!