sexta-feira, 30 de setembro de 2016

LIVROS DE SETEMBRO

Assim à primeira vista, podem parecer muitos livros, mas na verdade os cinco das Selecções do Readers Digest são condensados, quer isto dizer que têm apenas cerca de 120/130 páginas (excepção ao de Grisham, que tinha quase 160), digamos lhes cortam a "palha". Alguns poderão questionar-se porque é que alguém que gosta de ler pega nestes livros ditos "condensados". A explicação é simples: só li aqueles que são de escritores que aprecio bastante - no caso, John Grisham e Mary Higgins Clark - e porque, mesmo que queira, já não encontro estes títulos à venda. Em Portugal, talvez devido ao hábito de leitura não estar arreigado na população, é raro reeditarem livros que não sejam os grandes clássicos, e mesmo esses...

De qualquer das formas, também foi para aproveitar a estante que tinha ao dispor na casa onde passei férias, tanto que os li quase todos nessa semana. 

Sobre o livro de João Pinto Coelho já escrevi aqui, do último de Grisham não vou falar - embora seja interessante e tenha um fio condutor (o advogado) é quase um livro de contos, pois inclui seis casos diferentes.

Boa notícia foi a que a Redonda nos deu aqui, que relembro aos leitores de policiais mais distraídos:


BOM FIM DE SEMANA...
...e boas leituras!

terça-feira, 27 de setembro de 2016

OLHÓ PASSARINHO!

Como o prometido é devido, aqui fica um largo conjunto de pássaros que fotografei durante as férias no Algarve, na zona da lagoa dos Salgados e arredores (campo de golfe e relvados circundantes). Muito mais gratificante a segunda ronda em Setembro, do que primeira em de Julho.

O meu conhecimento sobre a passarada é limitado, pelo que vou apontar a identificação mais provável de cada um, mas sem certezas absolutas, pelo que estão à vontade para me corrigir, se for caso disso. Este suponho que é um melro fêmea.

Muito comum na lagoa, o galeirão tem aspecto e hábitos semelhantes aos patos, mas pertence a outra família. 

 O pato-real (fêmea) também é um residente habitual da lagoa.

Gaivotas também nunca faltam, evidentemente!

Possivelmente esta será uma garça-real, mas dado o mau posicionamento da câmara (e da ave) é difícil confirmar.

O guincho é uma ave da família das gaivotas.

Com a ajuda dos amigos do facebook consegui identificar esta ave, que mesmo sendo tão pequena tem uma quantidade de nomes porque é conhecida: alvéola, labandeira, lavadeira, lavandisca, lavandeira, alveliço, boieira e pastorinha. 

Esta creio ser indubitavelmente uma garça-branca-pequena, dada a coloração preta do bico e das patas.

No campo de golfe as garças-brancas-grandes também se passeiam. A diferença não está no tamanho, mas na coloração amarela de bicos e patas... acho!

Desta última visita o ibis-preto também estava amplamente representado, nunca o tinha avistado por aquelas paragens. E sim, já estive mais longe de aderir a um grupo de bird watching, pessoalmente conseguir ver e fotografar estas aves no seu habitat natural dá-me uma enorme satisfação...

Já agora, de toda esta passarada não consegui identificar o da primeira fotografia, se alguém souber agradeço a ajuda. Fica o desafio! 

domingo, 25 de setembro de 2016

DREAMING...


BONS SONHOS E UM ÓTIMO DOMINGO PARA TODOS!

Imagem do facebook.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

ADEUS, VERÃO!

Esta foi uma das últimas fotografias que tirei nas férias de verão, assim em jeito de despedida. Por acaso, lembrou-me um pequeno episódio da minha juventude, que se conta assim numa penada: fui a casa de uma amiga e, estávamos as duas em amena cavaqueira, quando a mãe a chamou para lhe ir fazer um recado; ela pediu-me para esperar e espetou-me com um livro de poesia nas mãos; à falta de melhor, fui folheando e lendo aqui e ali até que encontrei este poema:

"Nunca encontrei um pássaro morto na floresta

Em vão andei toda a manhã
a procurar entre as árvores
um cadáver pequenino
que desse o sangue às flores
e as asas às folhas secas...

Os pássaros quando morrem
caem no céu."

José Gomes Ferreira 
(1932)

Como então, ainda hoje afirmo que não aprecio poesia, mas desde esse dia sei que não é inteiramente verdade - há poemas, como este, que me cativam imediatamente pela sua simplicidade.

BEM-VINDO, OUTONO!

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

PERGUNTEM A SARAH GROSS

Este livro foi(-nos) recomendado pelo Francisco Oliveira, aqui, e é o primeiro romance de João Pinto Coelho. Na capa afirmam que foi finalista do prémio Leya em 2014, mas não encontrei nenhum comprovativo disso na net - o que não interessa rigorosamente nada, uma vez que gostei mais deste do que de outros que até ganharam o dito prémio...

As 443 páginas são divididas em enredos paralelos, que decorrem em cidades e épocas diferentes: por um lado, o dia a dia num colégio de Connecticut, entre 1968 e 1969, onde Sarah é a directora que acabou de contratar, Kimberly Parker, uma jovem professora de Literatura, que esconde um passado infeliz; por outro, ficamos a conhecer a infância e juventude da mesma Sarah, que passou dos EUA para a Polónia, em cidades como Cracóvia e Oshpitzin, entre 1923 e 1943. Se vos disser que Oshpitzin viria a ser rebatizada pelos alemães como Auschwitz e que a família dela é judaica, já dá para perceber não é propriamente um romance onde a felicidade reina. Antes pelo contrário, os judeus ingenuamente nunca acreditaram que Hitler não aproveitasse pelo menos a sua força de trabalho, mas como todos sabemos o ódio falou mais alto e, depois, já era tarde para fugir.

Como já referi adorei o livro, li-o de fio a pavio com grande emoção e celeridade - é daqueles empolgantes que é difícil largar - mas um dos desfechos nas últimas 20 páginas pareceu-me roçar o absurdo (já que as histórias de vida envolvem várias  personagens e não apenas Sarah). Querem saber qual? Pois, leiam o livro, que mesmo assim vale muito a pena...

CITAÇÕES:
"Acho apenas que os países desta região procuram na História as razões para lutar, quando o passado é a melhor prova de que este não é o caminho. [...] Todos teríamos a ganhar se a Polónia parasse de se ver como uma flor virtuosa, ofendida pelas suas próprias pétalas. Primeiro, devemos aceitar que temos os nossos pecados para carregar e, depois, compreender que essas pétalas são povos e estados, também à procura da sua identidade, da sua soberania."

"[...] conquiste-os com um livro e lembrar-se-ão de si para o resto da vida."

"É curiosa a maneira como certas recordações nos prendem aos lugares onde vivemos, mesmo que estes não passem de um cenário tão neutro como papel de embrulho."

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

♥ U

As palavras leva-as o vento, bem como a maré certamente já se encarregou de apagar estas efemeramente gravadas na areia. O que não é verdadeiramente importante, porque o amor, a amizade, o companheirismo, a cumplicidade, o carinho, a ternura e os bons e maus momentos partilhados a dois durante estes 26 anos não são para ser badalados aos sete ventos, mas guardados no nosso coração.

Depois da grande festa das bodas de prata, em que reunimos todos os familiares e amigos mais próximos, este ano regressamos aos nossos jantares românticos a dois, onde normalmente escolhemos restaurantes e menús no último grito da moda. E não nos temos dado mal até à data, com experiências muito interessantes da gastronomia lisboeta - com uma raríssima exceção, mas dessa nem interessa falar, até duvido que o restaurante de umas antipáticas tias da Lapa ainda exista... 

Festejar é bom e nós gostamos. Esperamos que a música ambiente também seja a nosso gosto - como este "Bésame mucho", aqui na maviosa voz de Diana Krall:


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

"TUDO TÃO IGUAL...

... e tudo tão diferente" é uma frase repetida inúmeras vezes num filme de um célebre realizador sueco. Alguém sabe de que filme se trata? Bom, mas lembrei-me de a referir a propósito da praia de Albufeira e do post  anterior  ilustrado com um postal antigo. Que alguns comentaram dizendo que não notavam grande diferença (excepto já não existirem barcos na praia dos pescadores e o casario da agora cidade), só a Catarina parece concordar comigo: há diferenças e não são poucas!

Não tendo a mesma perspectiva aérea, restou-me anotar as terrestres. O que está igualzinho, sem tirar nem pôr, é o exterior do Hotel Sol e Mar. E o peneco, se bem que a sua imponência que dava à praia aquele toque tão característico tenha empalidecido bastante, face ao elevador que agora transporta os veraneantes para a praia.

Por outro lado, é notório e visível que a extensão do areal aumentou substancialmente em largura, onde existiam toldos brancos junto às falésias já só existe areia,  estes foram substituídos por chapéus de sol de palhota e alguns de um tom azul bem no meio da praia, não sei se com direito às longas cadeiras brancas que se espalham (também) frente ao mar (ou se são pagas à parte). A qualidade da areia, descartada não sei de onde, é que está longe de ser a mesma de outrora. O bar existente no areal também levou sumiço. Em compensação, os bares à saída do túnel foram sobejamente melhorados - são assim a dar para o carote, mas também quando só se vai lá uma ou duas vezes por ano, a mossa não é assim tão grande no orçamento. E a vista compensa!

Ah, atualmente também existem estes divertimentos aquáticos, mas isso é extensível a várias praias do país e também creio que são temporários,  pelo que não considero essa uma verdadeira diferença.


TCHIM-TCHIM E BOA SEMANA PARA TODOS!
(as férias acabaram, este blogue tem estado um pouco ao abandono, mas conto visitar os vossos cantinhos dentro em breve...)

sábado, 3 de setembro de 2016

QUEM GUARDA, ACHA?!?

Não sei, só sei que este achei-o no "baú" da minha mãe, que faz coleção de postais quase há 8 décadas, como já foi explicado aqui. Esta paisagem é a da Albufeira, algures nos anos 70 ou 80 do século passado, que difere bastante da de hoje em dia.

Por via das dúvidas, vou novamente conferir as diferenças. Não acham boa ideia?

UM  EXCELENTE FIM DE SEMANA PARA TODOS!
(com ou sem férias...)