Vila Praia de Âncora foi a terra onde nasceu (e morreu) o meu pai. Não a considero particularmente bonita, pois junto à praia e à foz do rio Âncora a urbanização cresceu desordenadamente (de há uns 30 anos a esta parte, que o mal não é de agora), em casas que não sendo arranha céus são altas demais e de azulejos ao gosto do freguês. Literalmente.
Mas de beleza inegável era a foz do rio a desaguar no Atlântico. No entanto, as tempestades deste inverno até isso resolveram retirar à vila: o grande caudal do rio e o mar revolto rebentaram com uma duna e o curso do rio... mudou. O que, obviamente, não agradou minimamente à gente da terra. Quando lá estive nos feriados de junho estavam a repor o rio no respetivo leito, foz incluída. Eis as imagens:
nota-se que o rio costumava ser bem mais largo;
e que houve mão humana para lhe repor o percurso.
E a duna? Bom, essa ainda está longe de o voltar a ser, que o mar escortanhou ali uma grossa fatia. Como podem ver...
Já nas outras praias da região os efeitos da invernia não permaneceram tão visíveis, mesmo que na mata de Camarido ainda se possam observar algumas árvores rachadas pelas fortes ventanias.
(entre Vila Praia de Âncora e Moledo)
(Moledo)
(pormenor da ilha)
(praia da foz do rio Minho)
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Quanto ao resto, caros amigos, quero agradecer a todos os desejos de melhoras - estou efetivamente melhor e sem febre, pelo que espero ter alta daqui a alguns dias. Gracias e bom fim de semana para todos!