Sono, muito sono! Suponho que nunca tinha tido tanto sono na vida, pelo que nem blogues, nem leituras, um esforço titânico para não adormecer durante a hora das visitas ou do episódio da telenovela. Nem sempre conseguido, diga-se! Mas pronto, nos últimos dias a soneira reduziu bastante, já me começaram a falar "de alta" - o que dá logo outro ânimo - e acabei de ler finalmente o livro que trouxe na bagagem, cuja leitura já tinha iniciado antes do internamento: "Os Filhos do Éden", de Ken Follett.
Como muitos saberão sou fã do escritor, mas desta fez o livro foi muito mal escolhido. A começar porque tenho verdadeiro horror a terramotos e Priest e alguns membros da sua comuna hippie andam a tentar provocá-los, de modo a "chantagear" o governador da Califórnia - que pretende construir uma barragem num local que irá alagar as vinhas, que são o modo de subsistência da dita comuna. Cabe na cabeça de alguém provocar terramotos, cujas consequências são imprevisíveis? Pelos vistos Follett pensa que há gente tão radical a esse ponto e, embora a certa altura refira que nem todas as comunas/seitas religiosas são avessas à sociedade, a ideia que normalmente não são flor que se cheire paira ao longo das 438 páginas. Claro que o enredo também se move em torno da agente do FBI Juddy Maddox, que é das primeiras a acreditar nas ameaças loucas de Priest, e na enorme e incansável perseguição aos suspeitos. Incansável, ela, que por mim já estava bem cansadinha de tanta perseguição...
Dito isto, não deito as "culpas" ao livro: parece-me é que há livros que não devemos ler em certas circunstâncias - poderia ter arranjado qualquer coisinha mais animada, por exemplo!
BOM FIM DE SEMANA!