Todos os anos têm momentos melhores e piores, este não foi exceção. Claro que os meus amigos adivinham que os piores foram passados em internamento hospitalar e respetivos exames médicos, mas disso não quero nem falar, só quero esquecer o mais rapidamente possível, por muito queridos e simpáticos que tenham sido todos os enfermeiros. E alguns médicos também.
Igualmente negativo mas mais geral, os cinemas que fecharam em Lisboa (e suponho que não só), que diminui tendencialmente a possibilidade de irmos ver um filme que nos agrade numa sala perto de nós. Bastante pior, as guerras e os ataques terroristas que grassaram por todo o lado e que ceifaram milhares de vidas. E que vão continuar a ceifar, enquanto não se arranjar uma solução viável e justa para outros tantos milhares de refugiados. O mundo tornou-se um local muito mal frequentado...
"Despachadas" as angústias de 2015, resta destacar os pontos positivos. Como não podia deixar de ser, a viagem a Roma foi o meu ponto alto do ano. Não só por ser a concretização de um sonho antigo, como por tudo o que se aprende numa cidade tão impregnada de vestígios da história da humanidade. Aí também para o melhor e para o pior.
Contudo, outros pequenos passeios foram igualmente memoráveis. Adorei conhecer alguns dos amigos que por aqui passam no almoço de convívio em Monte Real, foi com grande desgosto que não pude participar no de Lisboa. Mas, para que saibam, a tantos meses de distância, já tenho uma data marcada na agenda para o próximo no Porto, que certamente será divulgada atempadamente. Visitei ainda Óbidos e o Buda Parque (foi má ideia fazer tudo no mesmo dia) e, aqui mais próximo, o Parque dos Poetas, em Oeiras. Isto fora as voltinhas no Algarve durante os 15 dias de férias no verão. Claro que não contabilizo as passeatas por Lisboa, mas também foram variadas, embora quase todas pelos sítios do costume: jardins Gulbenkian, das Amoreiras, da Estrela, do Príncipe Real, etc.e tal.
De leituras estamos conversados, portanto faltam as previsões para 2016. O que sem bola de cristal é complicado mas, se tudo se proporcionar, lá mais para a primavera conto fazer uma viagem a outra capital europeia. Porque viajar é preciso... e sabe tão bem! Entretanto a 9 de fevereiro inicia-se o ano do macaco no calendário chinês, que substitui o da cabra, que não foi particularmente auspicioso ou pacífico. Porém, a estrelinha que mais brilha nessa bola de cristal que não possuo, chama-se esperança - em 366 dias melhores! Para mim, para os meus familiares e amigos, mas também para toda a gente de bem...
FELIZ 2016!