Já li este livro há mais de um mês, mas ainda não tive oportunidade de falar dele. E quero, por várias razões: por ser o primeiro policial que li de Jo Nesbo, um escritor norueguês, e porque gostei muito! Não há dúvida que, pelo menos no género policial, os nórdicos estão a dar cartas...
Bom, o mais chato de escrever sobre um livro de 466 páginas, tanto tempo depois, é que a história continua bem presente, mas alguns pormenores de caminho perderam-se - ainda por cima quando o enredo é tão emocionante que é lido avidamente. Assim, descontando esses detalhes, o inspetor Harry Hole é chamado a investigar o desaparecimento da mãe de Jonas durante a noite, mas as pistas são parcas: um boneco de neve e um cachecol que a criança oferecera à mãe. No entanto, à medida que a investigação progride, o inspetor descobre que outros bonecos de neve já foram avistados em casos semelhantes anteriores e, pior, noutros posteriores. E depressa conclui estar perante um perigoso assassino em série... que escapou às malhas da polícia durante longos anos. Será que é desta que o vão apanhar?
A não perder, por todos os amantes de policiais! (e como gabei tanto o escritor entre familiares e amigos, já me ofereceram outro título dele, no meu aniversário; esse ainda não li, evidentemente, mas ando com uns quantos livros em atraso em relação ao blogue, pelo que vou ter de seleccionar os meus preferidos - uma vez que aqui não pretendo cingir-me exclusivamente à opinião literária.)
Citações:
"Não se esqueça que lecionei na Academia Militar, Harry. Qual é o maior sonho dos aspirantes a generais quando lhes falo da forma como os estrategas militares mudaram o rumo da História do mundo? Está mesmo convencido que ambicionam permanecer tranquilamente sentados, sem fazer nada, à espera da paz, ou contar aos netos que se limitaram a viver, já que nunca ninguém soube do que teriam sido capazes? [...] É por esse motivo que os generais do Pentágono pintam o cenário mais negro assim que rebenta um petardo em qualquer parte do mundo."
"[...] a prontidão com que os políticos aparecem nos programas de entretenimento para "se exibirem" e assumirem o papel de palhaços constituía a derradeira vitória da democracia - o povo no trono e o político no papel de bobo da corte."
"Salientou que a sorte era o fator mais importante para alcançar o êxito, desvalorizou o seu próprio talento e sublinhou que a incompetência e a ociosidade generalizadas nas empresas norueguesas garantiam que até a mediocridade podia triunfar."
Bom, o mais chato de escrever sobre um livro de 466 páginas, tanto tempo depois, é que a história continua bem presente, mas alguns pormenores de caminho perderam-se - ainda por cima quando o enredo é tão emocionante que é lido avidamente. Assim, descontando esses detalhes, o inspetor Harry Hole é chamado a investigar o desaparecimento da mãe de Jonas durante a noite, mas as pistas são parcas: um boneco de neve e um cachecol que a criança oferecera à mãe. No entanto, à medida que a investigação progride, o inspetor descobre que outros bonecos de neve já foram avistados em casos semelhantes anteriores e, pior, noutros posteriores. E depressa conclui estar perante um perigoso assassino em série... que escapou às malhas da polícia durante longos anos. Será que é desta que o vão apanhar?
A não perder, por todos os amantes de policiais! (e como gabei tanto o escritor entre familiares e amigos, já me ofereceram outro título dele, no meu aniversário; esse ainda não li, evidentemente, mas ando com uns quantos livros em atraso em relação ao blogue, pelo que vou ter de seleccionar os meus preferidos - uma vez que aqui não pretendo cingir-me exclusivamente à opinião literária.)
Citações:
"Não se esqueça que lecionei na Academia Militar, Harry. Qual é o maior sonho dos aspirantes a generais quando lhes falo da forma como os estrategas militares mudaram o rumo da História do mundo? Está mesmo convencido que ambicionam permanecer tranquilamente sentados, sem fazer nada, à espera da paz, ou contar aos netos que se limitaram a viver, já que nunca ninguém soube do que teriam sido capazes? [...] É por esse motivo que os generais do Pentágono pintam o cenário mais negro assim que rebenta um petardo em qualquer parte do mundo."
"[...] a prontidão com que os políticos aparecem nos programas de entretenimento para "se exibirem" e assumirem o papel de palhaços constituía a derradeira vitória da democracia - o povo no trono e o político no papel de bobo da corte."
"Salientou que a sorte era o fator mais importante para alcançar o êxito, desvalorizou o seu próprio talento e sublinhou que a incompetência e a ociosidade generalizadas nas empresas norueguesas garantiam que até a mediocridade podia triunfar."
Pois, linda, que continues a ter muito przaer em tentar descobrir quem matou quem, porque eu, realmente, como nunca sou capaz e isso me sentir idiota...recuso-me a ler policiais, rrrssss
ResponderEliminarBeijinhos e excelente dia
ERRATA (2ª versão):
EliminarPRAZER. não "przaer"
isso me FAZ sentir
Agora , são abraços, rrss
Bem sei que não é a tua praia, SÃO! Mas um policial em que se adivinhasse quem era o criminoso... também não teria muita graça, né?
EliminarBeijocas
Ah, e escusas de fazer errata, que dá para entender à mesma! :)
EliminarNão foi assim há tantos anos atrás que “descobri” os policiais nórdicos. Os primeiros que li eram confusos devido aos nomes. Às tantas já não sabia quem era quem... Convem ter um lápis e papel ao lado. Ou então o problema é meu!
ResponderEliminar~
Eliminar~ Prefiro um bom romance, de um autor consagrado.
~ Filmes? Assumidamente, uma comédia romântica de boa qualidade.
~ Dispenso, de todo, esses bonecos de neve! ~ D i v e r t e - t e ! ! ! . . .
~ ~~ B e i j o c a s. ~ ~ ~
É, os nomes de pessoas e terras é o mais complicado, de início, CATARINA! Mas depois o leitor habitua-se... Diga-se em abono da verdade, que acontece o mesmo com livros passados na China, na Índia ou no Japão, por exemplo. Mas nem por isso deixamos de ler Murakami, né? :)
EliminarIsso de um bom romance é muito subjetivo, MAJO! Depende de quem lê...
EliminarMas também gosto de uma boa comédia romântica. Que é igualmente subjetivo, já que há quem chame de comédia a filmes disparatados, que não gramo nem um bocadinho... :)
Beijocas
Até gosto de policiais mas tenho andado um pouco afastada deles!
ResponderEliminarAbraço
As leituras às vezes acontecem por fases, ROSA! :)
EliminarAbraço
Deste autor li Baratas (Kakerlakkene título norueguês),o segundo caso do inspector Harry Hole, um alcoólico em recuperação.
ResponderEliminarÉ um romance policial com muito suspense que eu recomendo, embora tenha ficado desiludida com o desfecho — queria que o criminoso fosse uma outra personagem.
Tenho outros romances de Jo Nesbø à minha espera, como por exemplo, Die Larve, Koma.
Bom, ele tem vários livros publicados em Portugal, EMATEJOCA, eu é que ando um bocado atrasada. Mas o próximo dele não vou ler tão depressa, para variar de tantos policiais... :)
Eliminarnão sou muito de policiais...
ResponderEliminarbj
Não és a única a não apreciar o género, TÉTISQ! :)
EliminarBeijocas
Como sabe não sou muito de policiais mas a Teté tem o condão de me despertar a curiosidade. Acho que vai ser desta :-)
ResponderEliminarBeijinhos
Se ler, depois conte, CARLOS! :)
EliminarBeijocas
Registo a sugestão.
ResponderEliminarNão conheço o autor.
Beijocas!
A sugestão é para quem gosta de policiais, PEDRO! :)
EliminarBeijocas
Engraçado como os noruegueses falam abertamente mal do seu país, difícil de ver nos americanos, por exemplo
ResponderEliminarTambém achei piada, TERESA DURÃES, parece que nesse aspeto são como os portugueses. Daí ter escolhido essa citação... :)
EliminarMerdinha para os livros que lês. Ficção. Pura ficção nada ajustada à realidade dos dias que correm. Se quiseres eu dou-te umas dicas sobre os livros que deves lêr. Sobre os quais deves reflectir. Para te abrir a mente peço-te que vejas o Filme "O nome da Rosa". É bem mais fácil vêr o filme do que lêr o livro de Umberto Eco. Se conseguires chegar ao móbil do crime no filme talvêz me consigas compreender.
ResponderEliminarPor acaso li o livro e vi o filme, oh ANÓNIMO! E por acaso, para quem tem a pretensão de ler tanto e tão melhor e interessante, também podias dar menos erros de português... :)
EliminarAinda foi ontem que mais uma amiga me recomendou vivamente este livro. Disse que era muito violento mas que deveria ler. : )
ResponderEliminarÉ verdade que é muito violento, CATARINA! Mas a bem dizer também achei o mesmo em relação aos livros da Camillla... ;)
EliminarVim visitar-te e deixar um beijo, Teté.
ResponderEliminarPercebi que, também aqui, a escrita já não é diária.
Espero que estejas bem e que continues com a tua alegria contagiante.
xi gde
Nem a escrita, nem as rondas diárias pelos blogues alheios, NINA. Espero que seja só nesta fase...
EliminarJinhos grandes!
hum... Fiz a minha estreia com Jo Nesbo o ano passado, li "Vingança a sangue frio", aliás não li, pois não o terminei. Juro.
ResponderEliminarTentei mas não consegui. Mas irei dar-lhe de novo uma oportunidade, pois toda a gente gostou menos eu...
Não sei se comecei pelo livro errado, se não estava para ali virado na altura, não sei o que aconteceu. se foram os estranhos nomes... Mas a determinada altura já não sabia o que estava a ler. Li outros policiais Nórdicos e isso não aconteceu.
Talvez volte a insistir em nesbo.