Há dias assim, que não correm tal como os programamos. As terças-feiras parecem predestinadas a isso, cá em casa. Já não bastava a caloraça - a temperatura baixou um pouco lá fora, mas aqui nem se notou - o que também se traduz em falta de inspiração e, de repente, tudo deixa de funcionar: o computador (a parte da net), a televisão e o telefone.
Vale que não faltou a eletricidade, porque para quem não tem ar condicionado, a ventoinha é essencial. E estive a ler. Tudo o resto desligado, porque uma hipótese era que os aparelhos MEO estivessem, também eles, a aquecer demais. Compras no supermercado, jantar, volta-se a ligar. E nada! Continuei a ler, enquanto o maridão lá falou com a assistência da MEO. E nem eles davam com o problema, até que a funcionária se lembrou de perguntar se estava ligado o cabo não-sei-das-quantas na "porta" tal. Não estava, estava noutra ao lado!
Resumindo: a auxiliar de ação doméstica ao passar com o aspirador no local, com a destreza que lhe é habitual (eufemismo para "à bruta"), reparou que caiu e toca de o enfiar num buraco que lá entendeu! Só lá para as onze e meia da noite regressámos ao presente, porque a sensação era a de termos voltado à pré-história...
Ça arrive! :))
ResponderEliminarAbraço
Mais do que seria desejável, ROSA! ;)
EliminarAbraço
É impressionante como hoje parece que é impossível viver sem coisas que nem imaginavamos que pudessem existir, aqui há anos!
ResponderEliminarBjs
Verdade, TERESA! Mas facto é que atualmente nos sentimos sempre tão "out" e isolados do mundo quando acontece... :)
EliminarBeijocas!
Retomo o comentário da Teresa, porque ela tocou no ponto certo. Tornámo-nos totalmente dependentes de objectos (cuja falta nunca sentimos até eles aparecerem) e nem sequer conseguimos imaginar que havia mundo e a vida corria com toda a normalidade sem eles,
ResponderEliminarFalar hoje em dia a um jovem de 20 anos de um mundo sem televisão ( ou vá, lá, televisão só a preto e branco), sem telemóveis, computadores ou Internet é levá-los a um mundo irreal de há muitos séculos atrás. E no entanto foi apenas ontem. Impressionante!
Depois ainda há idiotas como o Camilo Lourenço que dizem que a História não interessa nada!~
Beijinhos
Concordo com ambos, CARLOS! Mas facto é que parecemos encostados "às boxes", quando acontece uma coisa destas... :)
EliminarQuanto aos jovens, é natural que desconheçam parte desse passado que nós vivemos. E se parecem nascer já com um chip incorporado e grande facilidade em lidar com estas máquinas, por vezes não discorrem coisas mais simples... a que todos nós fomos habituados durante anos!
Mas que é que quer? Não será de idiotas como ele que rezará a história... :)))
Beijocas!
Olá Teté.....:))
ResponderEliminarIsto de meter no primeiro buraco aue aparece, pode dar problemas. Mas vê as coisas pelo lado positivo: tiveste mais tempo para ler, não ouviste disparates e palhaçadas na TV - afinal o Neandhertal também era feliz. :)))
Beijocas saudosas
JP, tenho a certeza que não queria viver no Neandhertal, mesmo que a felicidade fosse muita... o que duvido! :)))
EliminarTambém é verdade que escapei a algumas das palhaçadas costumeiras e adiantei a leitura. Mesmo assim, prefiro fazê-lo por opção! ;)
Beijocas também saudosas!
rrrssss
ResponderEliminarEu ainda sou do tempo de quando apareceu a televisão: tinha sete aninhos, imagina.
Abraço encalorado
As primeiras emissões regulares de televisão aconteceram dois anos e um dia antes de eu nascer, SÃO, mas só por volta dos 4 anos tive televisão em casa. Os meus avós já tinham uma, dentro de um móvel todo pimpão com umas portinholas, que se fechavam quando estava apagada. :D
EliminarTambém por essa altura vivi uns meses em Londres - o meu pai tinha ido para lá fazer um curso - e lembro-me de o apartamento ter televisão e de ver lá desenhos animados. Que ainda não passavam cá, como o Zé Colmeia ou a equipa de gatos do Manda-chuva... :)
Beijinhos frescos!
Estamos agarrados a isto, como os drogados...
ResponderEliminarBj*
Eheheh, espero que não seja tanto assim, TÉTISQ, pelo menos ainda me entretive a ler, não fui para a rua em busca de uma televisão ou PC... :)
EliminarMas prefiro que seja opcional, não obrigatório! ;)
Beijocas!
...que caiu e toca de enfiar num buraco que lá entendeu! ô_ô
ResponderEliminarDuas notas:
1-pode ser perigoso deixar cair coisas com essa tua "auxiliar de acção doméstica" por perto pois nunca se sabe onde ela as meterá!
2-depois de ler uma frase daquelas não consigo interessar-me pelo restante conteúdo do teu texto. (coisas da imaginaçõn)!
Beijokas ligadas com sorrisos ;)
Ai, ai, KOK, homens! Estava a falar de cabos e portas de entrada no computador, que de sexy não têm nada... :)
EliminarMas que nunca se sabe onde ela mete as coisas, também é verdade. Tanto que nem toca na minha secretária, porque para ela arrumação é meter tudo num saco e escondê-lo não sei onde e depois quem anda à nora sou eu...
Fica-te com a tua imaginaçõn, mas olha que a mulher já tem 5 netos... :)))
Beijocas sempre ligadas a sorrisos!
Ai essa auxiliar...
ResponderEliminarÉ, CATARINA, às vezes atrapalha... ;)
EliminarA opção é a "do mal o menos" ! A verdade é que os aparelhos eléctricos aquecem imenso a casa !
ResponderEliminarO meu portátil ao fim de uma hora queima mesmo as mãos e é conveniente desligá-lo ! televisores, só quando é preciso !
Uma boa "gestão das portas e janelas" (dia e noite) é muito importante ! :))
Portanto, ...boas leituras ! :)))
Beijocas frescas! :))
.
Pois, RUI, em não havendo alternativa, é aproveitar o tempo noutros lazeres... :)
EliminarÉ verdade que aquecem, sim, mas também não podemos ficar todos às escuras, né? O meu PC não é portátil, portanto não dou tanto por aquecer. E sim, também faço gestão de portas e janelas, mas nestes dias foi impossível, que até à noite não refrescava muito. Felizmente que está melhor desde ontem, assim sempre refresca um pouco arejar a casa à noite, enquanto de dia as persianas estão quase todas corridas... :)
Foram boas, sim! :D
Beijocas fresquinhas também para ti!