... constaram cerca de 20 títulos novos, onze estrangeiros e nove lusófonos, alguns de escritores que desconhecia. Não se pode dizer que seja um grande prodígio, especialmente para quem gosta de ler, mas não há tempo para tudo...
Então, assim em jeito de balanço anual, mesmo tendo em conta que quase todos me agradaram imenso, os que preferi foram:
- A trilogia "Millennium", de Stieg Larson - um enredo policial inusitado, de acção à beira do terror, absolutamente fantástico;
- "Os Espiões", de Luis Fernando Veríssimo, como lusófono;
- "Somos o Esquecimento que Seremos", de Héctor Abad Faciolince e "A Tia Julia e o Escrevedor", de Mario Vargas Llosa, como estrangeiros.
Pelo caminho ficaram três livros, dois que espero recomeçar em breve e um de que desisti, não por ser desinteressante (antes pelo contrário), mas devido às irritantes e imensas gralhas por página - está certo que custou 1€ por ser vendido com uma revista, mas "pechinchas" dessas não contribuem para incentivar a leitura de ninguém. Aliás, acho até uma vergonha que se vendam livros sem qualquer tipo de revisão de texto, da editora, da gráfica ou de quem quer que seja.
Agora, vem a pergunta que se impõe: qual foi o livro mais marcante que leram em 2010?
Boas leituras!
oh pah, não me obrigues a escolher!!! cada um deles é marcante, de uma forma ou de outra. :)
ResponderEliminarPs - estou a ler dois, agora: O anjo branco e Uma semana em Dezembro. :) O primeiro é bom para quem lê à noite antes de ir deitar, e com uma boa dose de fadiga em cima (a escrita do JRSantos é leve e fluída, sem grandes complicações no enredo); o segundo tem imensas personagens, pelo que não aconselho a sua leitura qd se está cansado, pois a determinada altura surgem as inevitáveis dúvidas: mas quem era este mesmo?... no entanto, promete!
ResponderEliminarqto às mulheres do meu pai, ficou pelo caminho, mesmo... ainda não consegui encontrar tempo nem desapego para poder dedicar-me a ele...
ah,antes destes estava com o Clube Dumas, do grande Arturo Perez Reverte. Não é uma leitura fácil, porque o Arturo é denso à sua maneira; sem floreados, não recorre contudo ao "inglês técnico" :p e ao estilo de escrever para as massas.
ResponderEliminarMas olha, há um livro que me marcou pela negativa: os ossos do arco iris, de david soares (se não estou em erro). Abominei. Não pela escrita em si, mas pelo que era retratado e contado... muito grotesco e mórbido, deixou-me mesmo mal disposta e inquieta. Desde pedofilia a esquartejamentos, até sexo com cadáveres, há de tudo... odiei. Tenho contudo de lhe reconhecer a capacidade de transmitir os cenários e as histórias, de tal forma que me deixou mesmo nauseada...
ResponderEliminarAno fraco aqui. O que gostei mais foi "O Afinador de Pianos" de Daniel Mason (salvo erro).
ResponderEliminarvou tentar ler um livro até ao final do ano para te poder responder :b
ResponderEliminarComo deves calcular, esta tua publicação é de grande interesse para mim.
ResponderEliminarFiquei encantada ao passear pelas prateleiras da tua estante. Li alguns livros lá expostos, e não sei, como comeaçar o meu comentário, pois há tanto a dizer sobre esses livros.
OK! OK! OK!
Começo pela Donna Leon que é uma veterana do romance policial moderado, e uma autora muito aprecidada pelo público alemão.
Já li a Radiação Fatal, assim como vi o filme na TV.
Sou fã do comissário Guido Brunetti, mas principalmente da mulher, que é professora de literatura inglesa como a própria Donna Leon o foi durante muitos anos.
Este tema dá muito pano para mangas.
VOLTO JÁ!
Dos livros que vi na tua estante, os meus preferidos são:
ResponderEliminarAnimal Farm — O Triunfo dos Porcos
Nineteen Eighty-Four — Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
Li-os, durante o ano que estive a viver em Londres.
EMMA — EMA
Persuasion — Persuasão
Pertenciam à minha mãe.
VOLTO JÁ!
Como ainda não arranjei um método seguro de pedalar e ler em simultâneo, confesso que as leituras têm ficado para segundo plano (já nem me recordo do último que comprei sem ser para oferecer). No entanto vou passando os olhos por alguns livros que me vêm parar às mãos e o mais recente é um pequeno romance "Se um dia a paz vier a Prestar", uma edição de autor do meu amigo José Manhente, que retrata os vários momentos de tensão social vividos em Barqueiros (no Lugar de Prestar), naquilo que a opinião pública reconhece como uma das manifestações ecológicas do Século XX no nosso país, a Guerra dos Caulinos: "Paz, pão, caulinos não".
ResponderEliminarUma pergunta difícil não pode ter resposta fácil. Vou pensar e depois digo.
ResponderEliminarFoi há dois meses que terminei "Sinais de Fogo" de Jorge de Sena.
ResponderEliminarSaudações
A trilogia Millenium repousa na fila de espera desde o início do ano. espero ter tempo para a ler em 2011...
ResponderEliminarHá ainda livros na tua estante, que já li e de que gostava de falar, como por exemplo, Dom Quixote de La Mancha, porém como este já é o meu terceiro comentário sobre o tema, limito-me a dizer o livro mais marcante que li em 2010:
ResponderEliminarThe Shaking Woman or A History of My Nerves, 2010 de Siri Hustvedt
ADOREI os contos Do Conserto do Mundo, sendo A fada e as três pontes de Ljubljana de Gonçalo M. Tavares — o meu favorito.
BOA NOITE!
Tété!
ResponderEliminarEm 2010 os livros que mais me marcaram foram ambos dum escritor "maldito" e que o facto de eu o detestar enquanto pessoa, me fazia não o ler. refiro-me a Saramago.
Memorial do Convento, pela positiva e Caim, do mesmo autor, pela negativa.
A descoberta serviu-me, pelo menos, para admirar a pessoa que tendo apenas o antigo Curso Industrial, conseguiu chegar onde chegou e escreveu o que escreveu. Só alguém muito erudito o conseguiria.
Beijinhos para ti
Moi, obrigar-te a escolher, VANI?! Ná! Mas há sempre livros que se lêem bem e outros que são mais marcantes para cada um de nós, não é? ;)
ResponderEliminarEu escolhi um (que são 3), mais outros três... :))
Já falaste várias vezes nesse Reverte, mas nunca li nada dele. A bem dizer, nunca encontrei nenhum livro dele quando vou espiolhar alguma livraria. E os outros livros que referes também não conheço. O que não é difícil, com tanto livro que anda por aí à venda...
Quanto ao último que te marcou pela negativa, pelo que dizes, suponho que o tinha largado muito antes do fim!
E o que é realmente importante é que os livros que lemos nos cativem, não é? :D
Tens razão, MELGA! Tenho amigas que lêem o triplo... e outras nem um para amostra! :))
ResponderEliminarMas obrigada pela sugestão, até já tinha ouvido falar desse "afinador de pianos" e fiquei mais curiosa!
Eheheh, VÍCIO, fizeste-me lembrar a minha irmã, que este ano conseguiu ler um livro: na net e sobre o caso Maggie... =))
ResponderEliminarps - há muita gente que não lê e, entre esses, alguns que dizem que leram isto ou aquilo, mas que nunca se lembram sequer do tema do livro... ~xf
EMATEJOCA, a fotografia é parcial e retrata apenas duas das 54 prateleiras, no caso onde estão os livros europeus (na de cima) e só ingleses (na de baixo). Claro que tenho outras mais vazias, mas escolhi estas por terem os livros de Larson.
ResponderEliminarDe Donna Leon acho que só li este e já em 2004.
Os dois de Orwell li na adolescência, comprei-os recentemente por gostar muito deles. Um era do meu pai e perdeu-se, o outro era emprestado.
Quanto à Jane Austen tenho todos os livros dela (e também os li), aqui só estão estes dois, mais recentes, porque os outros pertencem a colecções de livros de bolso. Sem se ver na foto, está um terceiro e minúsculo "livro" inacabado dela, que tem o título "Catharine". Conheces? Já aqui fiz um post só sobre esta autora inglesa de que tanto gosto! :)
Esse primeiro livro que consideraste mais marcante não faço a menor ideia do que é, provavelmente ainda não estará por cá à venda. Ainda não li nada de Gonçalo M. Tavares, mas ando curiosa. E como gosto de contos, provavelmente até vou ver se encontro esse... depois da Ruth Rendell, está claro! :D
Boa noite, Teresa!
É óbvio que não há tempo para tudo, PAULOFSKI, e cada um deve fazer o que mais gosta nos seus tempos livres: pedalar, bordar, ver TV, ler, etc... :D
ResponderEliminarDesse livro de autor nunca ouvi falar e muito menos estou a par dessa "Guerra dos Caulinos". Já falaste disso no teu blogue? :h
A pergunta não é fácil, SUN, mas também não indiquei só um livro... :))
ResponderEliminarEsse até o tenho aí na estante em fila de espera, CARLOS! Obrigada pela dica! :)
ResponderEliminarVale a pena, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA... ;)
ResponderEliminarPois, KIM, bem sei que gostas muito de Saramago como escritor, não gostavas dele como homem. Continuo a achar que o talento do escritor, actor, cantor, etc., se pode distinguir do ser humano que cada um deles é no seu dia a dia... ;;)
ResponderEliminarE também se pode admirar alguém por ter tido tanta força de vontade no seu percurso, quando à partida as perspectivas eram mínimas! Enfim...
Beijocas!
VANI - CORRECÇÂO: conheço o título do livro do JRSantos de ouvir falar, mas à partida não me entusiasma muito a ler (nem esse, nem os outros)... :b
ResponderEliminarNão li nenhum da tua lista, Teté! De todos o que quero mesmo ler é o do nobel. Tenho alguma curiosidade na trilogia, mas confesso que ando preguiçosa para sequelas...
ResponderEliminarQuanto a esse livro que referes com gralhas deve ser o mesmo que o meu, se não estou em erro é "O Estorvo", mas olha que foi um erro na gráfica. A Visão na semana seguinte pediu desculpas e enviou novas edições para o cliente poder trocar. Eu só soube disso mais tarde, por isso acabei por ter que ficar com o "defeituoso". ;)
Beijinhos e amiga tudo de bom para ti no próximo ano que já está aí à porta. Entra com os dois pés. :)
Ahhh, talvez falarei desse assunto no meu blogue.
ResponderEliminarNão desta mini-lista de preferidos, TONS DE AZUL, mas dos 20, pelo menos as "Fogueiras da Inquisição" lemos! :D
ResponderEliminarÉ exactamente esse livro do Chico Buarque, mas também comecei a ler bastante depois de sair, acabei por nem saber dessa troca - mas também já não devia valer de muito! Problema da gráfica ou não, continuo a achar uma vergonha que tenham posto aquilo na rua sem dar uma vista de olhos... :p
Beijinhos, amiga, e um FELIZ 2011 para ti, com tudo o que mereces! :x
É capaz de não ser má ideia, PAULOFSKI, até porque pelo que percebi essa "Guerra" não é de hoje e até já fez mortos... 8-o
ResponderEliminarComo nunca mais me iria decidir, nem por um, nem por dez, porque de todos os que li gostei (não tenho critério, pois não?), vou colocar aqui o último, que ainda não terminei, porque me surpreendeu gratamente. Estava também na biblioteca da minha mãe e resgatei-o por aquilo da crise, ignorando, ai de mim, que continha um tesouro: El jinete polaco, de Antonio Muñoz Molina. É um romance empolgante, com uma riqueza de vocabulário que surpreende e uma história que prende. Imagino que estará traduzido ao português (já tem uns anitos, é de princípios da década de 90) mas é preciso que o tradutor fosse mesmo bom ou então...
ResponderEliminarBom, SUN, já fui espreitar à net e sim, esse autor está traduzido em português, embora não saiba se esse livro em particular será fácil de encontrar. Mas fiquei com curiosidade em conhecer, da próxima vez que for dar uma volta num daqueles antros de perdição (leia-se, livrarias, e perdição para o meu bolso) vou ver se encontro alguma das suas obras - que são muitas, diga-se de passagem! :)
ResponderEliminarQuanto às traduções, pois, é sempre uma incógnita... :g
Mas obrigada pela dica! Gosto sempre de conhecer novos autores e espanhóis não conheço muitos... sendo que cada vez estou mais fartinha de americanices, que salvo raras excepções já pouco me surpreendem!
Tete, o meu ano é que foi fraco, não falava do teu. :)
ResponderEliminarLi muito, muito pouco.
Bom, isso não impede que também tenha achado o meu fraco, MELGA! Aliás, tive mais de um mês sem ler um único livro, entre meados de Setembro e finais de Outubro. Não andava prái virada, topas?! :)
ResponderEliminarnão cheguei aos vinte, acho eu, mas não sei bem qual foi... Li os extraordinários Tom Sawyer e Huck Finn (ok, não tenho 16 anos já mas antes tarde que nunca), mas talvez as Cinzas de Ângela, ou o Terceiro Reich. um destes dois talvez.
ResponderEliminarTom Sawyer e Huck Finn são clássicos, MOYLITO, que se lêem sempre independentemente da idade! :D
ResponderEliminarDas "Cinzas de Ângela" nunca ouvi falar, do outro tenho uma vaga ideia do título. Vou pesquisar na net... e obrigada pelas dicas! :)