Ainda estamos em meados de abril e já li 12 livros este ano. O que não quer dizer muito, quando alguns deles são policiais de bolso, que se leem num ápice.
Não vou aqui falar do enredo de cada um destes casos de Perry Mason - Erle Stanley Gardner, também ele advogado criminalista, escreveu mais de 80 livros e ainda mais argumentos para séries televisivas onde o famoso causídico desvenda em tribunal os mistérios mais intrincados, com a ajuda sempre imprescindível da sua secretária Della Street e do detective privado Paul Drake. Isto fora os livros que escreveu com outros pseudónimos, nomeadamente A. A. Fair, com outros protagonistas.
A principal vantagem deste género de literatura (há quem não a considere como tal, mas não pretendo entrar nessa discussão) é a acessibilidade para quase todos os leitores: muito diálogo, muita ação, poucas descrições e, de um modo geral, uma linguagem simples. Mesmo que na base estejam crimes que à partida parecem insolúveis ou indicar numa única direção. Com estas características, dificilmente se perde o fio à meada, o que resulta numa rápida leitura - ainda mais tendo em conta que são livros de bolso, com cerca de 200 e poucas páginas cada. Outra vantagem, digo eu, é que não pesam muito (e cabem) dentro da mala...
Bom, mas como "não há bela sem senão" e depois de ler vários seguidos, começamos a notar que estão um bocado "datados": são os piropos de "boneca" atirados à secretária ou a outra protagonista nova e "jeitosa", é outra a considerar-se muito "batida" aos 23 anos, são os sobretudos e chapéus dos homens a demonstrar um certo status, é o "vai-e-vem" das corridas às cabines telefónicas em cada esquina, para se manterem a par dos acontecimentos, entre tantos outros pormenores. OK, não é que as histórias percam o seu interesse - vendo bem, quase todos os livros escritos há mais de 50 anos (como aqui é o caso) são um pouco "datados" - mas concluí que devem ser lidas de tempos a tempos, com a devida moderação. Para não se tornarem um bocado caricatas!
Isto, claro, para além do facto de atualmente preferir diversificar leituras, em vez de ter fases de ler exclusivamente um único autor, como aconteceu tantas vezes noutros tempos. É engraçado como até nisto mudamos, com o passar dos anos...
Olá Teté!
ResponderEliminarEste ano fiz uma lista (e comprei) uns 50 livros para ler,assim em forma de entretenimento (já que os que se referem ao trabalho e são obrigatórios nem coloco nesse pacote).Porém até agora só consegui ler 3 e cada vez que vejo um novo livro com temas tão interessantes compro.Já 'puxaram' minhas orelhas dizendo que agora só vou ganhar e/ou comprar novos livros quando finalmente me dignar a ler os coitados,senão ficarão apenas amontoando pó na estante.
Mas,agora que deu!Gostei também desses...rs
Desejo imensamente que esteja bem.Tenha uma semana maravilhosa!
Beijo e cheiro!
Pois é, KÁTIA, por vezes temos mais "olhos que barriga", quando toca também aos livros. Por mim falo, embora acabe sempre por ler os livros que compro - mas também não compro tantos de uma só vezada, nem tantos ao longo do ano. Por vezes não leio é os que me oferecem, por gostar mais dos que escolho. Mas nem sempre, que já tenho descoberto grandes autores assim! :)
EliminarEstou bem, felizmente! Tem também uma semana maravilhosa! :)
Beijinhos e cheirinhos para ti!
Mesmo datados, lêem-se sempre com grande agrado.
ResponderEliminarbeijocas e votos de boa semana!
Verdade, PEDRO! Desde que não todos assim de enfiada... mas deram-me uma jeitaça em salas de espera! :)))
EliminarBeijocas e boa semana!
Lembro-me de ver a série "Perry Mason" na RTP e gostar.
ResponderEliminarEntrando agora na vida pessoas de Raymond Burr: fiquei tristérrima ao saber que era homosseula. que desperdício!
Beijufas e saúde, rrs
Quase não me lembro da série, SÃO, mas vi alguns telefilmes posteriores!
EliminarQuanto ao Raymond Burr, não fazia nada o meu género nesses ditos telefilmes... :)))
Beijocas e obrigada!
Aqui está uma série televisiva que eu seguia apaixonadamente. Livros dele, creio que nunca li nenhum, embora houvesse muitos lá por casa, porque o meu pai era fã.
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana
Pois, suponho que a primeira série passou era eu miúda, não tinha autorização de a ver. Já os telefilmes são bastante posteriores e o próprio ator já está um bocado "datado", CARLOS! :)
EliminarMas continuo a gostar de ler estes policiais, convém é não ser assim de enfiada... :)))
Beijocas e boa semana!
Os Bons livros policiais passaram na nossa Televisão. Excelente Série com o seu Tema
ResponderEliminarFrancamente da série já não me lembro, RICARDO. Mas vi alguns dos telefilmes, embora aí Raimond Burr já tivesse entradote e de barba... o que não tem muito a ver com a personagem do livro! :)
EliminarGracias pelo tema musical inicial, de que também não me lembrava!
O Raymond Burr fez duas sérias na TV, o "Perry Mason" e o "Ironside" onde ele andava numa cadeira de rodas.
EliminarAh, vê lá tu que julgava que essa da cadeira de rodas era uma nova série do Perry Mason, já velhote, RICARDO! ;)
EliminarNão me lembro de ver nenhuma delas!
Cada vez estou com mais vontade de me "atirar" a livros destes :)
ResponderEliminarSabem bem, de vez em quando, MANUEL! :)
Eliminar: )))
ResponderEliminarFui contar os que já li este ano. 19!!!! Comecei o 20° ontem à noite. Até parece que não faço mais nada!!! Com efeito, houve dias em que apenas li. Quando os pés devem estar elevados etc etc, só podemos ler, ver televisão ou dormitar! : ) Devo acrescentar que 2 deles tinham apenas trezentas e poucas páginas.
Quanto a ler exclusivamente um único autor... é isso que tenho feito nas últimas duas semanas. Vou no sétimo!
O Perry Mason era fascinante! Não havia mistério que não fosse desvendado. E com que perícia!
No ano passado também li livros da Camilla Lackberg seguidos, mas foi só pela mera coincidência de ter sido a minha mãe a comprá-los, por saber que eu gostava, CATARINA! Cada vez prefiro mais dosear e não ler o mesmo autor de enfiada. O livro que estou a ler agora (o 13º, portanto) é de um autor português, o 12º (de que ainda não falei aqui) é de um prémio Nobel.
EliminarMas sim, infelizmente também sei quais são as alternativas quando se está de pernil estendido, por questões de saúde. Espero que tenhas melhorado!
Quanto ao primeiro Perry Mason não me lembro, mas deve ter passado em Portugal nos anos 60, início de 70, quando muito. Altura em que tinha de ir cedinho para a cama, por imposição paternal... :))))
Vi na tv a série Perry Mason, livro só existe em casa do meu irmão e nunca li.
ResponderEliminarbeijinho e uma flor
Pois eu não me lembro de ver a série, ainda que vagamente, FLOR DE JASMIM!
EliminarBeijinhos floridos!